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Unesp 2021 - 1ª fase - dia 1


Questão 71 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Relação Mol - Massa

O álcool isopropílico (CH3CH(OH)CH3), entre outras aplicações, é empregado na limpeza de circuitos eletrônicos. Em um experimento, um estudante utilizou um frasco conta-gotas com álcool isopropílico a 20 °C e verificou que eram necessárias 65 gotas desse álcool para perfazer o volume de 2 mL. Sabendo que a densidade do álcool isopropilico nessa temperatura é aproximadamente 0,8 g/mL, a quantidade desse álcool, em mol de moléculas, presente em cada gota é próxima de 

 

 



a)

1 x 10-2 mol.

 

 

b)

4 x 10-3 mol

 

 

c)

3 x 10-5 mol.

 

 

d)

3 x 10-6 mol 

 

 

e)

4 x 10-4 mol.

 

Resolução

Sabendo que 65 gotas apresentam volume total de 2 mL, o volume de cada gota (Vgota) é dado por:

65 gotas --- 2 mL 1  gota  --- Vgota   Vgota = 0,031 mL

Sendo a densidade do álcool (dálcool) de 0,8 g/mL, podemos determinar a massa de cada gota:

dálcool = mgotaVgota  0,8 = mgota0,031 mgota = 0,0248 g

Sendo a massa molar (massa de 1 mol) do álcool isopropílico (C3H8O) igual a 60 g.mol-1 (calculada usando a Tabela Periódica fornecida no final da prova), o número de mols do álcool (n) correspondente a uma gota é dado por: 

1 mol de álcool  --- 60 g           n              --- 0,0248 g                n = 4,13.10-4 mol

Questão 72 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Kb

A solução aquosa de anilina é básica devido à ocorrência do equilíbrio:

Sabe-se que Kb  4 × 10-10  a 25 °C e que o valor de pH de uma solução aquosa saturada de anilina a 25 °C é próximo de 9. Com base nessas informações e sabendo que Kw nessa temperatura é igual a 1 x 10-14, a concentração aproximada da solução saturada de anilina a 25 °C é 

 

 



a)

0,02 mol/L. 

 

 

b)

0,5 mol/L. 

 

 

c)

0,1 mol/L. 

 

 

d)

0,3 mol/L. 

 

 

e)

0,8 mol/L.

 

Resolução

Nas condições descritas a 25ºC, em que Kw = 1.10-14, o pOH da solução pode ser determinado por:

pH +pOH = 14

Nesse caso, o valor de pH é próximo de 9. Para facilitar os cálculos, vamos assumir o valor de pH igual a 9 para determinar o pOH:

pH +pOH = 149 + pOH = 14  pOH= 5

Com isso, podemos determinar a concentração de OH- no equilíbrio:

pOH = - log [OH-]5 = - log [OH-] [OH-] = 1. 10-5 mol/L

No equilíbrio, as concentrações da forma protonada da anilina (C6H5NH3+) e de OH- são iguais ([C6H5NH3+] = [OH-] = 1.10-5 mol/L), pois ambas espécies são formadas a partir da anilina na porporção 1:1 para formar o equilíbrio.

Portanto, pela expressão da constante de equilíbrio, Kb, tem-se:

Kb = [C6H5NH3+].[OH-][C6H5NH2]= (1.10-5).(1.10-5)[C6H5NH2]4.10-10= 1.10-10[C6H5NH2][C6H5NH2] = 0,25 mol/L

A concentração de anilina no equilíbrio será próxima de 0,25 mol/L, uma vez que, para efeitos de cálculo, utilizamos o pH igual a 9. O valor mais próximo disso encontrado nas alternativas é 0,3 mol/L.

Questão 73 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Nox e carga formal Reações de oxirredução

As bacteriorrizas são exemplos de associações simbióticas entre bactérias e raízes de plantas leguminosas. Essas bactérias fixam o nitrogênio atmosférico (N2), transformando-o em amônia (NH3). Nessa transformação, o número de oxidação do elemento nitrogênio é alterado de

 

 



a)

+2 para -3, sendo reduzido. 

 

 

b)

+2 para +1, sendo reduzido. 

 

 

c)

O para +3, sendo oxidado. 

 

 

d)

O para +1, sendo oxidado. 

 

 

e)

0 para -3, sendo reduzido.

 

Resolução

A transformação do gás nitrogênio (N2) em amônia (NH3) envolve transferência de elétrons, que pode ser identificada pela variação de NOX:

O nitrogênio na molécula de N2 tem NOX igual a zero por ser uma substância simples.

Assim, podemos observar que houve uma diminuição do NOX do nitrogênio (de 0 para -3), indicando que o elemento nitrogênio foi reduzido, ou seja, recebeu elétrons nesse processo.

Questão 74 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Lipídios (Química)

Os ácidos biliares são constituídos por moléculas com porções hidrofílicas e hidrofóbicas. Em razão dessas características, esses ácidos, que, nos seres humanos, são produzidos pelo

 

 



a)

fígado, atuam na emulsificação de triglicerídeos. 

 

 

b)

fígado, atuam na emulsificação de açúcares. 

 

 

c)

fígado, atuam na hidrólise de proteínas. 

 

 

d)

pâncreas, atuam na emulsificação de triglicerídeos. 

 

 

e)

pâncreas, atuam na hidrólise de açúcares.

 

Resolução

Moléculas com porções hidrofílicas e hidrofóbicas são aquelas que possuem uma parte da cadeia polar ou com carga, capaz de interagir com a água, e outra parte apolar, que não interage com a água. Esse tipo de molécula também pode ser chamada de anfifílica ou anfipática e são responsáveis por fazer com que dois líquidos imiscíveis, como água e lipídios, se tornem miscíveis num processo de emulsificação, devido à formação de micelas. Os triglicerídeos são um tipo de lipídio.

Em humanos, o fígado é o órgão responsável por produzir a bile, composta por sais biliares, que apresentam esta característica química e auxiliam assim no processo de digestão dos triglicerídeos, pois ao transformar grandes porções de lipídios em gotas muito pequenas, fornecem uma maior área de contato com a água e, assim, uma maior área de ação das lipases, enzimas que digerem os triglicerídeos.

A bile produzida no fígado é armazenada na vesícula biliar, e secretada na presença de alimento gorduroso que estimulou a produção de colecistocinina (CCK) pelo intestino delgado. Este hormônio age sobre a parede da vesícula biliar, induzindo sua contração e consequente liberação de bile na luz intestinal.

O pâncreas é uma glândula mista, com secreção endócrina e exócrina. Sua porção exócrina produz e libera no intestino o suco pancreático, que contém bicarbonato, água e diversas enzimas, inclusive a lipase. Desta forma, a digestão é uma ação conjunta dos dois órgãos (fígado e pâncreas), além das secreções da própria parede intestinal, o suco entérico.

A porção endócrina produz hormônios como insulina e glucagon que não agem na digestão que ocorre no intestino.

Questão 75 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Fórmulas Orgânicas Polímeros

Analise a fórmula estrutural.

A fórmula estrutural analisada corresponde à molécula do composto que possui                átomos de carbono,          átomos de hidrogênio e é o monômero utilizado para a produção do polímero conhecido como             .

 As lacunas do texto são preenchidas, respectivamente, por: 

 

 



a)

7; 8; PET. 

 

 

b)

8; 8; poliestireno. 

 

 

c)

7; 7; poliestireno. 

 

 

d)

8; 8; PET. 

 

 

e)

8; 7; poliestireno.

 

 

Resolução

Analisando a fórmula estrutural, temos:

Portanto, são 8 átomos de carbono e 8 átomos de hidrogênio.

Essa fórmula estrutural corresponde ao vinilbenzeno ou estireno, usado como monômero na produção do polímero poliestireno (PS):

Questão 76 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Relações Métricas e Trigonométricas no Triângulo Retângulo Velocidade Média

A figura mostra a visão aérea de um parque onde existem ruas que podem ser utilizadas para corridas e caminhadas. Nesse parque há uma pista ABCA em que uma pessoa corre dando voltas sucessivas.

Considerando que as medidas dos segmentos AB¯BC¯AC¯ são, respectivamente, 60 m, 80 m e 100 m, e que o tempo cronometrado para dar uma volta no trecho BCDB foi de 40 s, a velocidade escalar média desenvolvida por essa pessoa nessa volta foi de

 



a)

4,1 m/s.

 

 

b)

6,0 m/s.

 

 

c)

5,2 m/s.

 

 

d)

4,8 m/s.

 

 

e)

3,6 m/s.

 

Resolução

Em relação ao triângulo ABC, observe que:

AC2=1002=10.000AB2+BC2=602+802=3.600+6.400=10.000

Assim, como AC2=AB2+BC2, segue que o triângulo ABC é retângulo em B, e o segmento BD¯, por consequência, é a altura relativa à hipotenusa AC¯. Usando uma das relações métricas do triângulo retângulo, vem que:

AC·BD=AB·BC100·BD=60·80BD=48 m

Já o trecho CD¯ tem comprimento dado pelo teorema de Pitágoras no triângulo retângulo BCD:

CD=BC2-BD2=802-482=64 m

Portanto, a velocidade média no trajeto BCDB é dada por:

vm=st=BC+CD+BDt=80+64+4840=19240=4,8 m/s

Questão 77 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Sistema Respiratório

Para simular o sistema respiratório humano, um aparato com duas bexigas representando os pulmões, uma membrana elástica representando o músculo diafragma e um tubo flexivel em forma de "Y", representando a traqueia e os brônquios, foi montado dentro de um recipiente plástico que representava a caixa torácica. Na figura 1, as bexigas estão vazias. Deslocando-se a membrana elástica para baixo, as bexigas se enchem, conforme a figura 2.

Em uma analogia entre esse aparato e o sistema respiratório humano, o deslocamento da membrana elástica para baixo corresponde

 

 



a)

à contração do diafragma, que aumenta o volume da caixa torácica, fazendo com que a pressão interna dos pulmões fique maior do que a pressão ambiente.

 

 

b)

à contração do diafragma, que diminui o volume da caixa torácica, fazendo com que a pressão interna dos pulmões fique menor do que a pressão ambiente. 

 

 

c)

à contração do diafragma, que aumenta o volume da caixa torácica, fazendo com que a pressão interna dos pulmões fique menor do que a pressão ambiente.

 

 

d)

ao relaxamento do diafragma, que aumenta o volume da caixa torácica, fazendo com que a pressão interna dos pulmões fique maior do que a pressão ambiente. 

 

 

e)

ao relaxamento do diafragma, que aumenta o volume da caixa torácica, fazendo com que a pressão interna dos pulmões fique menor do que a pressão ambiente.

 

Resolução

A questão nos traz a ilustração de um experimento clássico, que utiliza elementos simples para simular o funcionamento da caixa torácica, pulmões e diafragma durante o funcionamento do sistema respiratório. Neste mecanismo, o recipiente plástico é resistente e representa a parede da caixa torácica, o tubo em Y representa as vias aéreas, como traqueia e brônquios, as duas bexigas internas representam os pulmões, e a membrana elástica na parte inferior representa o músculo diafragma, que forma o assoalho da caixa torácica, separando esta da cavidade abdominal.

O músculo diafragma é o principal músculo respiratório, sendo o principal responsável pela força que provoca a inspiração em repouso. Quando em movimentos forçados, durante um exercício físico, por exemplo, este músculo é auxiliado por outros, como os intercostais externos, que elevam as costelas e aumentam o diâmetro da caixa. Músculos como os escalenos, os esternocleidomastoideos e os peitorais menores também auxiliam neste trabalho, elevando o osso esterno e costelas.

Ao exercermos uma força puxando a membrana elástica para baixo, simulamos a contração do diafragma, que quando ocorre provoca o aumento da altura da caixa torácica, permitindo assim que sua capacidade aumente. Durante esta mudança de tamanho e forma, seu volume aumenta e a pressão interna diminui, empurrando o ar do ambiente para dentro dos pulmões. Isso acontece porque, como a pressão ambiente permanece inalterada, o ar é forçado para dentro dos pulmões, o que permite as trocas gasosas no nível alveolar.

a) Incorreta. A contração do diafragma aumenta o volume da caixa torácica, e isso diminui a pressão interna em relação ao ambiente.

b) Incorreta. A contração do diafragma aumenta o volume da caixa torácica, e não diminui.

c) Correta.

d) Incorreta. Puxar a membrana elástica para baixo simula a contração do diafragma, e não seu relaxamento. O volume estaria aumentando, e isso diminuiria a pressão interna.

e) Incorreta. Puxar a membrana elástica para baixo simula a contração do diafragma. O restante da alternativa estaria correto.

Questão 78 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Equação do Calor Específico sem Mudança de Fase

Três esferas, x, y e z, feitas com materiais diferentes e de massas iguais estavam, inicialmente, à mesma temperatura ambiente (θamb)e foram mergulhadas, simultaneamente, em água pura em ebulição, até entrarem em equilíbrio térmico com a água. Em seguida, foram retiradas da água e deixadas sobre uma superfície isolante, até voltarem à mesma temperatura ambiente. Os calores específicos dos materiais das esferas são  cx,  cy e  cz , de modo que cx < cy < cz.

Com os resultados desse experimento, foram construidos o gráfico 1, relativo ao aquecimento das esferas até a temperatura de ebulição da água, e o gráfico 2, relativo ao resfriamento das esferas, até retornarem à temperatura ambiente.

Considerando que as trocas de calor tenham ocorrido a uma taxa constante, a representação dos gráficos 1 e 2 é:



a)

b)

c)

d)

e)

Resolução

Como as esferas não mudam de estado físico, vamos utilizar a equação do calor sensível:

Q = m · c · θ.

Como o enunciado nos diz para considerar que as trocas de calor ocorram a uma mesma taxa constante, podemos escrever:

ϕ · t = m · c · θ

onde ϕ corresponde à taxa de transferência de calor. Assim:

t = m · c · θϕ.

Os tempos de aquecimento ou de resfriamento são dados pela expressão acima. As taxas de transferência de calor são iguais, assim como as massas das esferas e as variações de temperatura que elas sofrem (a variação de temperatura corresponde a diferença entre a temperatura ambiente e a temperatura de ebulição da água). 

Portanto o que diferencia os tempos de aquecimento ou resfriamento são os calores específicos de cada esfera. Como os tempos de aquecimento ou resfriamento são proporcionais aos calores específicos, quanto maior o calor específico, maior será o tempo de aquecimento ou de resfriamento. Assim:

cx <cy < cz      tx < ty < tz

Portanto, a única alternativa que corresponde a essa condição é a alternativa A: veja que x (que possui menor calor específico) tanto esquenta como resfria mais rapidamente e z (que possui maior calor específico) esquenta e resfria mais lentamente.

Questão 79 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Energia Cinética na Dinâmica

Para analisar a queda dos corpos, um estudante abandona, simultaneamente, duas esferas maciças, uma de madeira e outra de aço, de uma mesma altura em relação ao solo horizontal. Se a massa da esfera de aço fosse maior do que a massa da esfera de madeira e não houvesse resistência do ar, nesse experimento



a)

a esfera de madeira chegaria ao solo com menor velocidade do que a de aço.

 

 

b)

as duas esferas chegariam ao solo com a mesma energia mecânica

 

 

c)

a esfera de madeira cairia com aceleração escalar menor do que a de aço.

 

 

d)

a esfera de aço chegaria ao solo com mais energia cinética do que a de madeira.

 

 

e)

a esfera de aço chegaria primeiro ao solo.

 

Resolução

Desconsiderando a resistência do ar, a velocidade com que um corpo chega ao solo vsolo ao ser abandonado de uma altura h e estando sujeito apenas à aceleração da gravidade g pode ser determinada a partir da equação de Torricelli:

vsolo = 2 · g · h

Como as esferas são abandonadas da mesma altura e estão sujeitas à mesma aceleração da gravidade g, elas chegarão ao solo com mesma velocidade. Analisemos as alternativas:

a) Incorreta. Como mostrado acima, ambas as esferas chegam ao solo com mesma velocidade. 

b) Incorreta. A energia mecânica com que as esferas chegam a solo corresponde à energia cinética delas. 

Emec = m · (vsolo)22.

Apesar das velocidades com que as esferas chegam ao solo serem iguais, a massa da esfera de aço é maior do que a massa da esfera de madeira. Assim, a energia mecânica da esfera de aço é maior do que a energia mecânica da esfera de madeira.

c) Incorreta. Como podemos desconsiderar a ação da resistência do ar, as esferas estão sujeitas apenas à força peso ao longo da queda, de maneira que a aceleração de ambas corresponde à aceleração da gravidade g. Assim, ambas caem com mesma aceleração. 

d) Correta. Como a massa da esfera de aço é maior do que a massa da esfera de madeira, a primeira chega ao solo com mais energia cinética do que a segunda, mesmo que ambas possuam mesma velocidade ao chegar ao solo:

Eaço = maço · (vsolo)22    eEmadeira = mmadeira · (vsolo)22.

Como maço > mmadeira então Eaço > Emadeira.

e) Incorreta. O tempo que um corpo, em queda livre, leva para chegar ao solo, ao ser abandonado de uma altura h, é dada por:

tqueda = 2·hg

Como ambas as esferas são abandonadas da mesma altura h e estão sujeitas a mesma aceleração gravitacional g, o tempo de queda de ambas são iguais. Em outras palavras, as esferas chegam juntas ao solo ao serem abandonadas no mesmo instante.

Questão 80 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Imagem dois espelhos planos

Em uma barbearia existem dois espelhos planos verticais, paralelos e distantes 3 m um do outro, com a face refletora de um voltada para a face refletora do outro. Um cliente está sentado de frente para um deles, a 1 m de distância dele. Na figura, fora de escala, pode-se notar a infinitude de imagens geradas devido a reflexões sucessivas nesses espelhos.

Nessa situação, considerando as distâncias informadas e as características das imagens formadas por espelhos planos, a distância entre a cabeça do cliente, indicada pela seta azul na figura, e a imagem da sua cabeça, indicada pela seta vermelha, é de



a)

3 m.

b)

4 m.

c)

7 m.

d)

5 m.

e)

6 m.

Resolução

Note que a imagem vista pelo observador não é a primeira imagem formada pelo espelho à sua frente, mas sim a segunda imagem. Vamos resolver esta questão representando primeiramente as informações contidas no enunciado sobre as distâncias entre espelhos e entre espelho e observador:

Agora, vamos determinar a imagem formada pelo espelho da esquerda (E1), uma vez que o observador vê a própria nuca.

Lembre-se que a imagem e o objeto estão à mesma distância do plano que contém o espelho. Por fim, vamos localizar a imagem desta imagem, agora produzida pelo espelho E2:

Por fim, calculemos a distância entre a imagem i2 e o observador:

Ou seja, a distância entre a imagem destacada no enunciado e o observador é de 6 m.