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Fuvest - 1ª fase


Questão 71 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Razão e Proporção

Um automóvel, modelo flex, consome 34 litros de gasolina para percorrer 374 km. Quando se opta pelo uso do álcool, o automóvel consome 37 litros deste combustível para percorrer 259 km. Suponha que um litro de gasolina custe R$ 2,20. Qual deve ser o preço do litro do álcool para que o custo do quilômetro rodado por esse automóvel, usando somente gasolina ou somente álcool como combustível, seja o mesmo?



a)
R$ 1,00
b)
R$ 1,10
c)
R$ 1,20
d)
R$ 1,30
e)
R$ 1,40
Resolução

O desempenho do automóvel com gasolina é: 374 km 34 L =11 km/L.

Com a gasolina a R$ 2,20 o litro, o custo do quilômetro rodado quando o carro usa somente gasolina é de:

R$ 2,20/L 11 km / L =R$ 0,20/kmJá com álcool, seu desempenho é: 259 km 37 L =7 km/L.

Se o custo do quilômetro rodado, com o carro usando somente gasolina, deve ser igual ao custo de quando o carro usa somente álcool, o preço do litro do álcool deve ser de:

R$ 0,20 km ×7 km L = R$ 1,40/L

Questão 72 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Áreas de quadriláteros Relações Métricas e Trigonométricas no Triângulo Retângulo

Na figura, o triângulo ABC é retângulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso, o ponto D pertence ao cateto AB ¯ , o ponto E pertence ao cateto BC ¯ e o ponto F pertence à hipotenusa AC ¯ , de tal forma que DECF seja um paralelogramo. Se DE = 3/2, então a área do paralelogramo DECF vale



a)
63 25
b)
12 5
c)
58 25
d)
56 25
e)
11 5
Resolução

A medida da hipotenusa AC ¯ é dada por: AC= 3 2 + 4 2 =5.

Como DE ¯ é paralelo a FC ¯ , os triângulos ABC e DBE são semelhantes (critério ângulo-ângulo). Sendo assim:

AB DB = AC DE = BC BE 4 DB = 5 3 2 = 3 BE { DB= 6 5 BE= 9 10 A área do paralelogramo DECF é dada por:

S DECF =ECBD=( 3 9 10 ) 6 5 S DECF = 63 25

Questão 73 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Função Exponencial Função Logarítmica Equações e Inequações

Tendo em vista as aproximações log102 0,30, log103 0,48, então o maior número inteiro n ,satisfazendo 10n 12418, é igual a



a)
424
b)
437
c)
443
d)
451
e)
460
Resolução

Aplicando logaritmo de base 10 em ambos os lados da desigualdade do enunciado, temos:

log( 10 n )log( 12 418 )n418.log12

n418.log( 2 2 .3 )n418.[ 2.log2+log3 ]

Substituindo as aproximações log20,3 e log30,48 na última desigualdade acima, temos:

n418.[ 2.0,30+0,48 ]n451,44

Assim, segue que o maior número inteiro que satisfaz a desigualdade é n = 451.

Questão 74 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Sequências Progressão Aritmética Progressão Geométrica

Os números a 1 , a 2 , a 3 formam uma progressão aritmética de razão r, de tal modo que a 1 +3 , a 2 3 , a 3 3 estejam em progressão geométrica. Dado ainda que a 1 >0 e a 2 =2 , conclui-se que r é igual a



a)
3+ 3
b)
3+ 3 2
c)
3+ 3 4
d)
3 3 2
e)
3 3
Resolução

Temos a PA ( a 1 , a 2 , a 2 ), em que a 2 =2. Sendo r a razão dessa progressão, temos ainda { a 1 =2r a 3 =2+r , de modo que podemos reescrevê-la como a PA ( 2r,2,2+r ).

Além disso, a seqüência ( a 1 +3, a 2 3, a 3 3 ) forma uma progressão geométrica, de modo que, substituindo seus termos em função da razão r da PA, temos: PG ( 5r,1,1+r ).

Assim, pela relação da PG:

(1) 2 =(5r)(r1) r 2 6r+6=0r=3± 3 A opção r=3+ 3 nos dá a 1 =2(3+ 3 )=1 3 <0, o que contradiz a condição do enunciado de que a 1 >0.

Já a opção r=3 3 nos dá a 1 =2(3 3 )= 3 1>0, que é coerente com a condição a 1 >0.

Assim, r=3 3 .

Questão 75 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Área do Triangulo Congruência LAL Relações Métricas e Trigonométricas no Triângulo Retângulo

Na figura, os pontos A , B , C pertencem à circunferência de centro O e BC=a . A reta OC é perpendicular ao segmento AB ¯ e o ângulo A O ^ B mede π 3 radianos. Então, a área do triângulo ABC vale



a)
a 2 8
b)
a 2 4
c)
a 2 2
d)
3 a 2 4
e)
a 2
Resolução

Se o ângulo central AÔB mede π 3 rad, então o ângulo inscrito A C ^ B determinado pelo mesmo arco AB mede π 3 2 = π 6 rad. Vale notar também que o triângulo AOB é equilátero. De fato, esse triângulo é isósceles, uma vez que os lados OA e OB têm medidas iguais ao raio da circunferência. Além disso, como AÔB= π 3 AÔB=60º, de modo que os ângulos da base desse triângulo são dados por OÂB=60º e O B ^ A=60º. Assim, a reta OC é reta suporte da altura relativa à base AB do triângulo equilátero AOB e, por conseguinte, a mediatriz relativa a esse lado, de modo que o ponto de intersecção da reta OC com a corda AB ¯ é ponto médio de AB ¯ .

Como M é ponto médio de AB ¯ , temos três fatos interessantes:

1) AM ¯ = BM ¯ 2) A M ^ C=B M ^ C=90°3) CM ¯ é um lado em comum aos triângulos ACM e BCM

Desse modo, os triângulos ACM e BCM são congruentes pelo caso LAL, de modo que os lados AB e AC possuem a mesma medida. Assim, o triângulo ABC é isósceles de base AB, donde segue que AC=BC=a. Assim, a área do triângulo ABC é dada por:

S ΔABC = 1 2 .AC.BC.sen( A C ^ B )= 1 2 .a.a.sen( π 6 ) S ΔABC = a 2 4

Questão 76 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Arco Duplo Relações Métricas e Trigonométricas no Triângulo Retângulo

A figura representa um quadrado ABCD de lado 1. O ponto F está em BC ¯ , BF ¯ mede 5/4, o ponto E está em CD ¯ e AF ¯ é bissetriz do ângulo BA^E. Nessas condições, o segmento DE ¯ mede



a)
3 5 40
b)
7 5 40
c)
9 5 40
d)
11 5 40
e)
13 5 40
Resolução

Seja α a medida do ângulo B A ^ F. A partir do triângulo ABF:

tgα=tg(BÂF)tgα= BF AB = 5 4 1 tgα= 5 4

Pelo enunciado, como o segmento AF é bissetriz do ângulo B A ^ E, segue que o ângulo F A ^ Eé congruente ao ângulo B A ^ F, de modo que o ângulo E A ^ D tem medida igual a (90°2α). Vale notar que tg(EÂD)= DE AD = DE 1 tg(EÂD)=DE. Assim:

tg(E A ^ D)=tg(90º2α)tg(E A ^ D)= sen(90º2α) cos(90º2α)

Como sen(90º2α)=cos(2α) e cos(90º2α)=sen(2α):

tg(E A ^ D)= cos(2α) sen(2α) tg(E A ^ D)= 1 tg(2α) DE= 1 tg(2α)

A partir da fórmula da tangente do arco duplo:

tg(2α)= 2.tgα 1 tg 2 α 1 tg(2α) = 1 tg 2 α 2.tgα

Desse modo, a medida do segmento DE é dada por:

DE= 1 tg 2 α 2.tgα DE= 1 ( 5 4 ) 2 2. 5 4 = 1 5 16 5 2 = 11 16 . 2 5 = 11 8 5 = 11 5 40

Racionalizando o denominador da última fração, encontramos DE= 11 5 40 .

Questão 77 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Funções Conjuntos Função Quadrática

A função f: tem como gráfico uma parábola e satisfaz f( x+1 )f( x )=6x2 , para todo número real x. Então, o menor valor de f(x) ocorre quando x é igual a



a)
11 6
b)
7 6
c)
5 6
d)
0
e)
5 6
Resolução

A função f, tendo como gráfico uma parábola, é uma função do 2º grau e, portanto, é do tipo f( x )=a x 2 +bx+c, para a,b,c.

Como f( x+1 )f( x )=6x2, para x, temos:

( a ( x+1 ) 2 +b( x+1 )+c )( a x 2 +bx+c )=6x2 2ax+(a+b)=6x2, x { 2a=6 a+b=2 { a=3 b=5 Assim, f( x )=3 x 2 5x+c, para c.

Como o coeficiente do monômio x 2 é positivo, essa parábola tem sua concavidade voltada para cima, de modo que seu vértice, nesse caso, corresponde a um ponto de mínimo para a função.

Esse mínimo é atingido na abscissa x V do vértice, dada por:

x V = b 2a = (5) 2.3 x V = 5 6 Um esboço da parábola, para um valor arbitrário da constante c, é apresentado na figura a seguir:

Questão 78 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Estudo Analítico da Reta Estudo Analítico da Circunferência

No plano cartesiano x0y, a reta de equação x + y = 2 é tangente à circunferência C no ponto (0,2). Além disso, o ponto (1,0) pertence a C. Então, o raio de C é igual a



a)
3 2 2
b)
5 2 2
c)
7 2 2
d)
9 2 2
e)
11 2 2
Resolução

Seja G=( x G , y G ) o centro da circunferência C, e R o seu raio.

Se a circunferência C é tangente à reta r, de equação x+y=2, no ponto P=(0,2), então o centro da circunferência está sobre a reta s, perpendicular a r em P.

Por outro lado, P=(0,2) e Q=(1,0) são pontos da circunferência, de modo que as distâncias GP e GQ são ambas iguais ao raio R e, portanto, iguais entre si. Esquematizamos a situação na figura a seguir:

No gráfico, a reta t é o conjunto de todos os pontos equidistantes a P e Q (reta mediatriz do segmento PQ ¯ ), sendo o centro G a intersecção entre as retas s e t.

Da equação da reta r, temos: x+y=2y=x+2 m r =1Por outro lado, sendo rs m s = 1 m r = 1 1 =1A equação da reta s é dada por: y2=1( x0 )y=x+2A equação de t, por sua vez, à qual pertence o ponto G, é dada por:

PG=QG ( x G 0) 2 + ( y G 2) 2 = ( x G 1) 2 + ( y G 0) 2 2 x G 4 y G +3=0Assim, as coordenadas do centro G da circunferência são:

{ y G = x G +2 2 x G 4 y G +3=0 { x G = 5 2 y G = 1 2 O raio da circunferência será dado por:

R=PG= ( 5 2 0 ) 2 + ( 1 2 2 ) 2 R= 5 2 2

Questão 79 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Probabilidade Análise Combinatória

Maria deve criar uma senha de 4 dígitos para sua conta bancária. Nessa senha, somente os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 podem ser usados e um mesmo algarismo pode aparecer mais de uma vez. Contudo, supersticiosa, Maria não quer que sua senha contenha o número 13, isto é, o algarismo 1 seguido imediatamente pelo algarismo 3. De quantas maneiras distintas Maria pode escolher sua senha?



a)
551
b)
552
c)
553
d)
554
e)
555
Resolução

Maria deve utilizar quatro dígitos dentre 1, 2, 3, 4 ou 5. Como cada um dos dígitos pode ser utilizado mais de uma vez, temos, a partir do princípio fundamental da contagem, que o total de senhas possíveis é dado por 5555=625 senhas distintas.

Entretanto, como Maria é supersticiosa, a sequência “13” não pode aparecer em nenhuma posição da senha. Vale notar que existem três situações com essa sequência:

(I) os dois primeiros dígitos são iguais a 1 e 3, respectivamente.

Nesse caso devemos determinar apenas os dois últimos dígitos da senha. Como temos 5 possibilidades para cada dígito, o total de senhas iniciadas por 13 é dado por 55=25 senhas.

(II) o segundo e terceiro dígitos são iguais a 1 e 3, respectivamente.

Nesse caso devemos determinar o primeiro e quarto dígitos. Novamente, como temos 5 possibilidades para cada um desses dígitos, o total de senhas com dígitos do meio iguais a 1 e 3, nessa ordem, é dado por 55=25 senhas.

(III) os dois últimos dígitos são iguais a 1 e 3, respectivamente.

Nesse caso devemos determinar os dois primeiros dígitos. Como existem 5 possibilidades para cada um deles, o total de senhas com dígitos finais iguais a 1 e 3, nessa ordem, é dado por 55=25 senhas.

Vale ressaltar que a senha “1313” aparece tanto no primeiro quanto no último caso, de modo que, tendo sido contada duas vezes, devemos excluí-la uma vez. Assim, o total de senhas onde a sequência “13” aparece ao menos uma vez é dado por 3251=74 senhas.

Desse modo, aplicando o princípio da exclusão, o total de senhas onde a sequência “13” não aparece é dado por 62574= 551.

Questão 80 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Pirâmides Baricentro Áreas de quadriláteros

Uma pirâmide tem como base um quadrado de lado 1, e cada uma de suas faces laterais é um triângulo equilátero. Então, a área do quadrado, que tem como vértices os baricentros de cada uma das faces laterais, é igual a



a)
5 9
b)
4 9
c)
1 3
d)
2 9
e)
1 9
Resolução


 

Observe as figuras acima. A primeira mostra a pirâmide ABCDV em questão, com o quadrado EFGH, cuja área se quer determinar. A segunda mostra essa mesma pirâmide projetada na base ABCD, como se estivesse sendo vista de cima, a partir do vértice V.

Como os pontos E, F, G e H são os baricentros das faces laterais da pirâmide, analisando a segunda figura, podemos dizer que E'V' ¯ tem medida igual a dois terços da distância entre V' e o segmento AC ¯ , que é igual a 1 2 .

Logo, E'V'= 2 3 . 1 2 = 1 3 e, assim, E'G'= 2 3 , que representa a diagonal do quadrado E’F’G’H’, congruente ao quadrado EFGH.

Desse modo, sendo L a medida do lado do quadrado em questão, temos que: 2 3 =L 2 L= 2 3 2 .

Portanto, sua área é dada por S= L 2 = 4 92 S= 2 9 .