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Fuvest 2020 - 2ª fase - dia 2


Questão 1 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Equação fundamental da ondulatória

Uma pessoa produz oscilações periódicas em uma longa corda formada por duas porções de materiais diferentes 1 e 2, nos quais a velocidade de propagação das ondas é, respectivamente, de 5 m/s e 4 m/s. Segurando a extremidade feita do material  1, a pessoa abaixa e levanta sua mão regularmente, completando um ciclo a cada 0,5 s, de modo que as ondas propagam‐se  do material 1 para o material 2, conforme mostrado na figura. Despreze eventuais efeitos de reflexão das ondas.

a) Circule, dentre os vetores na folha de respostas, aquele que melhor representa a velocidade do ponto P da corda no instante  mostrado na figura.

b)  Calcule a frequência e o comprimento de onda no material 1. 

c)  Calcule a frequência e o comprimento de onda no material 2.

FOLHA DE RESPOSTA

a)

 

 



Resolução

a) A figura a seguir representa a onda se propagando no material 1, da esquerda para a direita, em determinado instante (linha cheia) e em um instante de tempo muito pequeno após.

Como cada elemento da corda oscila apenas na vertical, podemos perceber que o ponto P se desloca da posição inicial para uma posição P' logo abaixo, assim podemos afirmar que a velocidade do ponto P é para baixo uma vez que consideramos um intervalo de tempo muito pequeno.

O vetor escolhido deve ser:

b) A frequência da onda depende apenas da frequência da fonte, sendo neste caso a mão da pessoa. Sabendo que a frequência é o inverso do período e que o período foi dado no enunciado (T=0,5 s), podemos determinar a frequência da onda nos dois meios:

f=1Tf=2 Hz.

Pela equação fundamental da ondulatória, o comprimento de onda no meio 1 (λ1) pode ser determinado por:

v1=λ1·f,

sendo v1=5 m/s dado no enunciado. Portanto:

v1=λ1·f5=λ1·2

λ1=2,5 m.

c) Conforme discutido no item anterior, a frequência da onda não muda e vale f=2 Hz.

Novamente pela equação fundamental da ondulatória podemos determinar agora o comprimento de onda no meio 2 (λ2), por:

v2=λ2·f,

sendo v2=4 m/s dado no enunciado. Portanto:

v2=λ2·f4=λ2·2

λ2=2 m.

 

Questão 2 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Primeira Lei da Termodinâmica nas Transformações (Física) Transformações Adiabáticas (Física)

Um mol de um gás ideal monoatômico é resfriado adiabaticamente de uma temperatura inicial T1 até uma temperatura final T13.

Com base nessas informações, responda:

a) O gás sofreu expansão ou compressão ao final do processo? Justifique sua resposta.

b) Encontre o valor do trabalho realizado pelo gás nesse processo em termos da constante universal dos gases ideais R e de T1.

c) Encontre a razão entre as pressões final e inicial do gás após o processo.



Resolução

a) Em uma transformação adiabática, não há troca de calor com o ambiente, logo, Q=0. De acordo com a primeira lei da Termodinâmica, o calor que um gás troca com o ambiente se transforma em variação de energia interna ΔU e trabalho W:

Q=ΔU+W;

desta forma,

W=-ΔU.   1

Como a temperatura do gás diminui na transformação, ΔT<0, a energia interna também diminui, pois a energia interna U é proporcional à temperatura T, de modo que

ΔU<0.

Logo, o gás realiza trabalho nesta transformação adiabática: W>0; isto é possível se ele sofrer expansão.

b) De acordo com a equação 1 anterior, sendo U1 a energia interna inicial e U2 a energia interna final,

W=-ΔU=U1-U2.

Como T2=T1/3, vem que

W=32R·T1-32R·T2      W=32R·T1-32RT13      W=R·T1.

Note que este valor é positivo, em acordo com o descrito no item (a).

c) A fim de determinar a razão entre as pressões, tendo como dados as temperaturas, é necessário reescrever a relação entre pressão e volume para a transformação adiabática em termos da pressão e da temperatura. Isto pode ser feito utilizando a equação de estado de um gás ideal, P·V=n·R·T. Segundo o enunciado, n=1, então

V=n·R·TP=R·TP.

Sendo γ=5/3 o coeficiente adiabático de um gás monoatômico ideal e P1 e P2 as pressões inicial e final, respectivamente, temos que

P1V1γ=P2V2γ      P1R·T1P1γ=P2R·T2P2γ      P11-γ·T1γ=P21-γ·T2γ      P2P11-γ=T1T2γ.

Como T1/T2=3 e 1-γ=-2/3,

P2P1-2/3=35/3      P2P1=3-5/2=327.

Questão 3 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Radioatividade (Física Moderna) Relação Massa Energia

A  tomografia  por  emissão  de  pósitrons  (PET)  é  uma  técnica  de  imagem  por  contraste  na  qual  se  utilizam  marcadores  com    radionuclídeos  emissores  de  pósitrons.  O  radionuclídeo  mais  utilizado  em  PET  é  o  isótopo  18  do  flúor,  que  decai  para  um  núcleo    de  oxigênio‐18,  emitindo  um  pósitron.  O  número  de  isótopos  de  flúor‐18  decai  de  forma  exponencial,  com  um  tempo  de  meiavida  de  aproximadamente  110  minutos

A  imagem  obtida  pela  técnica  de  PET  é  decorrente  da  detecção  de  dois  fótons  emitidos  em  sentidos  opostos  devido  à    aniquilação,  por  um  elétron,  do  pósitron  resultante  do  decaimento.  A  detecção  é  feita  por  um  conjunto  de  detectores    montados  num  arranjo  radial.  Ao  colidir  com  um  dos  detectores,  o  fóton  gera  cargas  no  material  do  detector,  as  quais,  por  sua    vez,  resultam  em  um  sinal  elétrico  registrado  no  computador  do  equipamento  de  tomografia.  A  intensidade  do  sinal  é    proporcional  ao  número  de  núcleos  de  flúor‐18  existentes  no  início  do  processo. 

a)   Após a realização de uma imagem PET, o médico percebeu um problema no funcionamento do equipamento e o reparo   durou 3h40min. Calcule a razão entre a intensidade do sinal da imagem obtida após o reparo do equipamento e a da   primeira imagem.

b)   Calcule a energia de cada fóton gerado pelo processo de aniquilação elétron‐pósitron considerando que o pósitron e o   elétron estejam praticamente em repouso. Esta é a energia mínima possível para esse fóton.

c)   A carga elétrica gerada dentro do material do detector pela absorção do fóton é proporcional à energia desse fóton.   Sabendo se que é necessária a energia de 3 eV para gerar o equivalente à carga de um elétron no material, estime a carga   total gerada quando um fóton de energia 600 keV incide no detector.



Resolução

a) A intensidade do sinal da imagem é proporcional à taxa de emissão de pósitrons (pósitrons emitidos por unidade de tempo), que por sua vez é proporcional ao número de radionuclídeos que ainda não decaíram. Assim, devemos determinar a quantidade de radionucídeos que não decaíram nas duas situações, sendo N0 a quantidade inicial de radionuclídeos e Nf quantidade de radionuclídeos após o reparo.

De acordo com o exposto acima, podemos concluir que

IfI0=NfN0

sendo I0 a intensidade inicial da imagem antes do reparo e If a intensidade final da imagem, após 3h40min. Como 3h40min corresponde a 220 minutos, isto é, a dois tempos de meia vida do flúor-18 (110 minutos, segundo o enunciado), a quantidade de raionuclídeos radioativos reduziu à metade duas vezes, ou seja:

N0   após uma meia vida   12·N0   após mais uma meia vida   12·12·N0

isto é

N0   após duas meias vidas   N04.

Portanto temos:

IfI0=NfN0IfI0=N0/4N0

IfI0=14.

b) Devido à conservação de energia, a energia total dos dois fótons, 2E, é igual à energia devido à massa total, 2m, do pósitron e do elétron; pela relação de Einstein, temos então

2E=2m·c2E=m·c2.

Assim, a energia de cada fóton será:

E=m·c2E=9·10-31·(3·108)2

E=8,1·10-14 J.

c) Como a carga elétrica é proporcional à energia, podemos montar a seguinte proporção:

3 eV     carga de um elétron600 keV                    Q        3 eV                1,6·10-19 C        600·103 eV         Q                   

Ou seja:

Q=600·103·1,6·10-193

Q=3,2·10-14 C.

Questão 4 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Campo elétrico uniforme Força Magnética em uma Carga

Em um ambiente do qual se retirou praticamente todo o ar, as placas de um capacitor estão arranjadas paralelamente e  carregadas com cargas de mesma magnitude Q e sinais contrários, produzindo, na região entre as placas, um campo elétrico  que pode ser considerado uniforme, com módulo igual a 106 V/m. Uma partícula carregada negativamente, com carga de módulo igual a 10-9 C, é lançada com velocidade de módulo V0 igual a 100 m/s ao longo da linha que passa exatamente pelo  centro da região entre as placas, como mostrado na figura. A distância d entre as placas é igual a 1 mm. Despreze os efeitos  gravitacionais.

 

a)  Aponte, entre as trajetórias 1 e 2 mostradas na figura, aquela que mais se aproxima do movimento da partícula na região  entre as placas.  

b)  Sabendo que a massa da partícula é igual a 10µg, determine a que distância horizontal x a partícula atingirá uma das placas,  supondo que elas sejam suficientemente longas. 

c)  Quais  seriam  o  sentido  e  o  módulo  de  um  eventual  campo  magnético  a  ser  aplicado  na  região  entre  as  placas,  perpendicularmente ao plano da página, para que a partícula, em vez de seguir uma trajetória curva, permaneça movendose na mesma direção e no mesmo sentido com que foi lançada?   

 



Resolução

a) Segundo o enunciado, a partícula lançada no interior das placas é negativa, assim ela deve ser atraída para a placa positiva (superior), portanto concluímos que a trajetória da partícula é a 1.

b) Para determinar a distância x é necessário determinar quanto tempo leva para a partícula atingir a placa superior. Para isso, vamos decompor o movimento em duas direções: a horizontal, que chamaremos de x, e a vertical, que chamaremos de y.

Observe que em y há a ação de uma força elétrica vertical para cima, pois a carga é negativa, como discutido no item (a), assim podemos determinar a aceleração em termos de sua massa m, do módulo de sua carga elétrica q e do campo elétrico E, todos dados no enunciado:

Fresultante=Felétricam·a=q·E

a=q·Em         eq. (1).

Como o movimento vertical é uniformemente variado, pois a aceleração é constante, e considerando que a posição inicial em y é zero, a posição no instante t, medido a partir de t0=0, em que ela tocar a placa será d/2. Usando estas informações, a aceleração obtida na equação (1) e o fato da velocidade inicial na direção y ser nula, obtemos:

y=y0+v0y·t+a·t22d2=0+0+a·t22

d=q·Em·t2t2=m·dq·E

t=m·dq·E         eq. (2).

Substituindo os dados do enunciado na equação (2), temos:

t=10·10-9·1·10-310-9·106t=10-4 s.

Aqui devemos ter cuidado com as unidades, pois devemos substituir os dados com unidades do sistema internacional. Abaixo apresentamos estes valores:

m=10 μg=10·10-6 g=10·10-9 kgd=1 mm=1·10-3 mq=10-9 CE=106 V/m

Assim, sabemos que, na direção horizontal, a partícula percorre a distância x em t=10-4 s, portanto:

V0=xt100=x10-4

x=10-2 m.

Como o enunciado não determinou a unidade de referência, poderíamos responder 1 cm ou 10 mm.

c) Para que a partícula tenha uma trajetória retilínea, a força magnética deve agir de cima para baixo. Note que a carga é negativa e se desloca da esquerda para a direita, assim podemos usar a regra da mão esquerda considerando a velocidade como sentido convencional de uma corrente, ou seja, considerando a velocidade como sendo da direita para a esquerda.

Assim concluímos que o campo magnético está perpendicular ao plano da figura e entrando na figura.

Por fim, impondo que a força elétrica e a força magnética possuem mesmo módulo, para que a resultante sobre a carga seja nula e que a trajetória seja retilínea, temos:

Felétrica=Fmagnéticaq·E=q·V0·BB=EV0

B=106100B=104 T..

 

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Energia Potencial Gravitacional na Gravitação Órbitas Circulares (Satélites)

Em janeiro de 2019, a sonda chinesa Chang'e 4 fez o primeiro pouso suave de um objeto terrestre no lado oculto da Lua, reavivando a discussão internacional sobre programas de exploração lunar. Considere que a trajetória de uma sonda com destino à Lua passa por um ponto P, localizado a 23dTL do centro da Terra e a 13dTL do centro da Lua, sendo dTL a distância entre os centros da Terra e da Lua.

a) Considerando que a massa da Terra é cerca de 82 vezes maior que a massa da Lua, determine a razão FT/FL entre os módulos da força gravitacional que a Terra e a Lua, respectivamente, exercem sobre a sonda no ponto P.

Ao chegar próximo à Lua, a sonda foi colocada em uma órbita lunar circular a uma altura igual ao raio da Lua (RL), acima de sua superfície, como mostra a figura. Desprezando os efeitos da força gravitacional da Terra e de outros corpos celestes ao longo da órbita da sonda,

b) determine a velocidade orbital da sonda em torno da Lua em termos da constante gravitacional G, da massa da Lua ML e do raio da Lua RL;

c) determine a variação da energia mecânica da nave quando a altura da órbita, em relação à superfície da Lua, é reduzida para 0,5 RL. Expresse seu resultado em termos de G, RLML e da massa da sonda mS.



Resolução

a) Segundo o enunciado, a massa da Terra é MT=82·ML. O módulo da força gravitacional que a Terra exerce sobre a sonda quando esta se encontra no ponto P, distante dPT=2dTL/3 do centro da Terra, é dada por

FT=G·MT·msdPT2=G·82·ML·ms2dTL/32=824·9G·ML·msdTL2.

Já o módulo da força gravitacional que a Lua exerce sobre a sonda quando esta está em P, distante dPL=dTL/3 do centro da Lua, é dada por

FL=G·ML·msdPL2=G·ML·msdTL/32=9G·ML·msdTL2.

Note que FT=824FL, portanto,

FTFL=412.

b) Em uma órbita circular guiada somente pela força gravitacional, esta atua como a força resultante centrípeta do movimento. Para uma órbita de raio R ao redor da Lua, isto implica que a velocidade v com que a órbita é executada é dada por

Fgrav=FCP      G·ML·msR2=msv2R      v2=G·MLR.   1

Quando a altura da órbita for RL, o raio da órbita em relação ao centro da Lua é R=2·RL, portanto,

v=G·ML2RL.

c) A energia mecânica de um corpo em movimento é dada pela soma de suas energias cinética e potenciais:

EMEC=ECIN+EPOT.

No movimento da sonda (nave) ao redor da Lua, haverá energia potencial gravitacional, de modo que para uma órbita de raio R,

EMEC=12ms·v2+-G·ML·msR      EMEC=12msG·MLR-G·ML·msR      EMEC=-12G·ML·msR.

Na passagem acima, foi usada a equação 1 do item (a). Quando a altura da órbita for RL, o raio da órbita é R1=2·RL, quando a altura da órbita for 0,5·RL, o raio da órbita é R2=1,5·RL. As energias mecânicas de cada órbita são iguais a

EMEC,1=-12G·ML·ms2·RL=-14G·ML·msRL,

EMEC,2=-12G·ML·ms1,5·RL=-13G·ML·msRL;

assim, a variação da energia mecânica da sonda ao mudar de órbitas é dada por

ΔEMEC=EMEC,2-EMEC,1      ΔEMEC=-13G·ML·msRL--14G·ML·msRL      ΔEMEC=-112G·ML·msRL.

Questão 6 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Equilíbrio de Corpos Extensos

Uma equilibrista de massa M desloca‐se sobre uma tábua uniforme de comprimento L e massa m apoiada (sem fixação) sobre  duas colunas separadas por uma distância D (D<L) de modo que o centro da tábua esteja equidistante das colunas. O ponto de  apoio da equilibrista está a uma distância d (tal que D/2<d<L/2) do centro da tábua, como mostra a figura.

a)  Considerando que a tábua está em equilíbrio, faça um diagrama indicando todas as forças que atuam sobre a tábua e seus  respectivos pontos de aplicação. 

b)  Calcule o torque resultante exercido pelos pesos da equilibrista e da tábua em relação ao ponto A (ponto de apoio da tábua  na coluna mais próxima da equilibrista). Escreva sua resposta em termos de grandezas mencionadas no enunciado (M, Lm, D, d) e da aceleração da gravidade g

c)  Calcule a distância máxima dmáx da equilibrista ao centro da tábua para que o conjunto permaneça em equilíbrio estático.  Considere os seguintes dados: comprimento da tábua: L=5 m; massa da tábua: m=20 kg, massa da equilibrista: M=60 kg, distância  entre as colunas: D = 3 m.



Resolução

a) Há quatro forças que atuam sobre a tábua: seu peso PT, aplicado em seu centro de massa - que coincide, neste caso, com seu centro geométrico, pois é uniforme -, as forças de reação normal NE e ND devidas às colunas da esquerda e da direita, respectivamente, e a força de reação normal NR da roda do monociclo da equilibrista, tal como identificado na figura abaixo.

b) As forças e as distâncias relevantes para o cálculo estão identificadas na figura abaixo, em que o peso da equilibrista é PE=NR.

Primeiramente, notemos que ambas as forças são perpendiculares à tábua e que os braços de ação das forças são bT=D/2 para o peso da tábua e bE=d-D/2 para o peso da equilibrista. Assumindo o sentido de giro anti-horário ao redor de A como positivo, o torque devido ao peso da tábua é

τT=+PT·bT=m·g·D2.

O torque devido ao peso da equilibrista é

τE=-PE·bE=-M·gd-D2.

Desta forma, o torque resultante destas duas forças é dada por

τ=τT+τE=m·g·D2-M·gd-D2      τ=M+mg·D2-M·g·d.

c) Quando a equilibrista se encontrar na distância máxima dmáx em relação ao centro da tábua, a tábua estará na iminência de perder contato com a coluna da esquerda, prestes a tombar para a direita girando no sentido horário ao redor de A, ou seja, nesta condição, NE=0. Além disso, a força normal de contato sobre a coluna da direita não exerce torque sobre a tábua em relação ao ponto A, de modo que o torque total agindo sobre a tábua é aquele determinado no item anterior.

Para haver equilíbrio de rotação, o torque resultante deve ser nulo, logo

τ=0      M+mg·D2=M·g·dmáx      dmáx=M+mM·D2=60+2060·32      dmáx=2 m.