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Unifesp - 2ª fase - Específicas


Questão 11 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Dinâmica do Movimento Circular Sistemas Conservativos na Dinâmica

Uma pista de esqui para treinamento de principiantes foi projetada de modo que, durante o trajeto, os esquiadores não ficassem sujeitos a grandes acelerações nem perdessem contato com nenhum ponto da pista. A figura representa o perfil de um trecho dessa pista, no qual o ponto C é o ponto mais alto de um pequeno trecho circular de raio de curvatura igual a 10 m.

Os esquiadores partem do repouso no ponto A e percorrem a pista sem receber nenhum empurrão, nem usam os bastões para alterar sua velocidade. Adote g=10 m/s 2 e despreze o atrito e a resistência do ar.

a) Se um esquiador passar pelo ponto B da pista com velocidade 102 m/s , com que velocidade ele passará pelo ponto C?

b) Qual a maior altura h A do ponto A, indicada na figura, para que um esquiador não perca contato com a pista em nenhum ponto de seu percurso?



Resolução

a) Pela Conservação da Energia Mecânica do Sistema podemos escrever:

M V B 2 2 +Mg h B =M V C 2 2 +Mg h C .

Como M aparece em todas as parcelas, podemos eliminá-lo da equação:

V B 2 2 +g h B = V C 2 2 +g h C .

Substituindo valores, temos:

( 10 2 ) 2 2 +1022= V C 2 2 +1030

1002 2 +220= V C 2 2 +300 V C 2 2 =20 V C = 40

V C =2 10 m/s .

b) O ponto onde o esquiador poderia correr o risco de perder contato com a pista é o ponto C. A Força Resultante Centrípeta em C deve ser inferior ou igual ao Peso do esquiador para garantir que ele não perca contato com a pista ao passar por esse ponto. Assim:

M V C 2 R Mg V C 2 R g V C 2 gR           (1)

Agora, novamente pela Conservação da Energia Mecânica do Sistema:

M V A 2 2 +Mg h A =M V C 2 2 +Mg h C .

Considerando que o esquiador parte do repouso em A e que M aparece em todas as parcelas:

g h A = V C 2 2 +g h C

2g( h A h C )= V C 2 .

Utilizando a equação (1), temos:

2( h A h C )R h A R 2 + h C h A 10 2 +30

h A 35m .

Questão 12 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Equilíbrio de Ponto Material

Um abajur está apoiado sobre a superfície plana e horizontal de uma mesa em repouso em relação ao solo. Ele é acionado por meio de um cordão que prende verticalmente, paralelo à haste do abajur, conforme a figura 1.

Para mudar a mesa de posição, duas pessoas a transportam inclinada, em movimento retilíneo e uniforme na direção horizontal, de modo que o cordão mantém-se vertical, agora inclinado de um ângulo θ=30º , constante em relação à haste do abajur, de acordo com a figura 2. Nessa situação, o abajur continua apoiado sobre a mesa, mas na iminência de escorregar em relação a ela, ou seja, qualquer pequena inclinação a mais da mesa provocaria o deslizamento do abajur.

Calcule:

a) o valor da relação N 1 N 2 , sendo N 1 o módulo da força normal que a mesa exerce sobre o abajur na situação da figura 1 e N 2 o módulo da mesma força na situação da figura 2.

b) o valor do coeficiente de atrito estático entre a base do abajur e a superfície da mesa.



Resolução

a) Na primeira situação, a normal terá módulo igual ao peso, assim:

N 1 =P

sendo P o módulo do peso do corpo.

Na segunda situação, a normal será igual ao Py conforme o esquema a seguir. Estão também representadas as componentes do peso na direção do plano inclinado e perpendicular à este.

Como a resultante na direção perpendicular ao plano inclinado é nula, temos:

N 2 = P y =Pcosθ .

Agora, calculando a razão pedida:

N 1 N 2 = P P cosθ N 1 N 2 = 1 cos30° N 1 N 2 = 2 3 N 1 N 2 = 2 3 3 .

b) Para que o corpo esteja na iminência do movimento é necessário que a força de atrito máxima (ou atrito de destaque) seja igual à componente Px do peso. Assim:

F at = P x μ N 2 =Psenθ

μ P cosθ= P senθμ= senθ cosθ =tgθ=tg30°

μ= 3 3 .

Questão 13 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Empuxo Arquimediano Sistemas Isolados com Mudança de Fase

Em um copo, de capacidade térmica 60 cal/ºC e a 20ºC, foram colocados 300 mL de suco de laranja, também a 20ºC, e, em seguida, dois cubos de gelo com 20 g cada um, a 0ºC.

Considere a tabela.

densidade da água líquida

1 g/cm 3

densidade do suco

1g/cm2

calor específico da água líquida

1cal/(gºC)

calor específico do suco

1cal/(gºC)

calor latente de fusão do gelo

80cal/g

Sabendo que a pressão atmosférica local é igual a 1atm, desprezando perdas de calor para o ambiente e considerando que o suco não transbordou quando o cubos de gelo foram colocados, calcule:

a) o volume submerso de cada cubo de gelo, em cm³, quando flutua em equilíbrio assim que é colocado no copo.

b) a temperatura da bebida, em ºC, no instante em que o sistema entra em equilíbrio térmico.



Resolução

a) Nesta situação, o Empuxo (E) deve equilibrar o Peso (P) do bloco. Logo,

| E |=| P | V imerso g ρ suco = m bloco g V imerso ρ suco = m bloco V imerso = 20 1 V imerso =20 cm 3

b) Considerando esse, um Sistema Termicamente Isolado, e que por hipótese sua temperatura de equilíbrio será igual ou superior a zero, temos:

Note que o resultado está em acordo com a hipótese adotada.

Questão 14 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Equação de Snell

O pingente de um colar é constituído por duas peças, A e B, feitas de materiais homogêneos e transparentes, de índices de refração absolutos n A =1,6 3 e n B =1,6. A peça A tem o formato de um cone reto e a peça B, de uma semiesfera.

Um raio de luz monocromático R propaga-se pelo ar e incide, paralelamente ao eixo do cone, no ponto P da superfície cônica, passando a se propagar pelo material da peça A. Atinge o ponto C, no centro da base do cone, onde sofre nova refração, passando a propagar-se pelo material da peça B, emergindo do pingente no ponto Q da superfície esférica. Desde a entrada até a sua saída do pingente, esse raio propaga-se em um mesmo plano que contém o vértice da superfície cônica. A figura 1 representa o pingente pendurado verticalmente e em repouso e a figura 2, a intersecção do plano que contém o raio R com o pingente. As linhas tracejadas, indicadas na figura 2, são paralelas entre si e α=30º

a) Calcule o valor do ângulo β indicado na figura 2, em graus.

b) Considere que a peça B possa ser substituída por outra peça B’, com o mesmo formato e com as mesmas dimensões, mas de maneira que o raio de luz vertical R sempre emerja do pingente pela superfície esférica. Qual o menor índice de refração do material de B’ para que o raio R não emerja pela superfície cônica do pingente?



Resolução

a) Sendo C o centro da base do cone, esse ponto será também o centro da base da semiesfera B, assim, o raio que partir do ponto C incidirá no ponto Q paralelamente à normal (perpendicularmente à superfície da semiesfera B), de modo que não haverá deflexão do raio de luz, assim, β corresponde ao ângulo de refração no ponto C. Veja a figura:

Aplicando a Lei de Snell-Descartes (2ª Lei da Refração) para o raio que incide no ponto C:

nAsen(α)=nBsen(β)

1,6 3 sen30º=1,6sen(β)

1 2 3 =sen(β) 3 2 =sen(β)

β=60º .

b) Para que o raio não emerja pela superfície cônica, não poderá ocorrer reflexão total da luz na superfície de separação dos dois meios. Para isso, o ângulo de incidência deverá ser inferior ao ângulo limite ( L ^ ) de refração do dioptro em questão:

n A sen( L ^ )= n B' sen(90º)sen( L ^ )= n B' n A .

Considerando que o raio R incide em C com um ângulo de 30°, devemos ter:

sen(30º)<sen( L ^ )sen(30º)< n B n A

1 2 < n B 1,6 3

n B >0,8 3 .

Questão 15 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Energia Potencial Elétrica associada a uma distribuição discreta de cargas Força Entre Cargas Puntiformes

Uma carga elétrica puntiforme Q > 0 está fixa em uma região do espaço e cria um campo elétrico ao seu redor. Outra carga elétrica puntiforme q, também positiva, é colocada em determinada posição desse campo elétrico, podendo mover-se dentro dele. A malha quadriculada representada na figura está contida em um plano xy, que também contém as cargas.

Quando na posição A, q fica sujeita a uma força eletrostática de módulo F exercida por Q.

a) Calcule o módulo da força eletrostática entre Q e q, em função apenas de F, quando q estiver na posição B.

b) Adotando 2 =1,4 e sendo K a constante eletrostática do meio onde se encontram as cargas, calcule o trabalho realizado pela força elétrica quando a carga q é transportada de A para B.



Resolução

a) Observe que a distâncias entre as cargas quando q está no ponto A é 4d enquanto que quando q está em B a distância será 4d 2 , conforme esquematizado abaixo.

Assim, pela Lei de Coulomb:

FA=F=KQq(4d)2FB=KQq(4d2)2

Dividindo a primeira equação pela segunda, obtemos:

F F B = KQq ( 4d ) 2 KQq ( 4d 2 ) 2 = KQq ( 4d ) 2 ( 4d 2 ) 2 KQq

F F B = ( 4d 2 4d ) 2 =2

FB=F2.

b) Lembramos que a energia potencial elétrica de um sistema de duas cargas é dado por:

E= KQq d .

Quando a força elétrica realiza um trabalho positivo, haverá aumento da energia cinética à um custo da perda de sua energia potencial, por isso, sendo τ o trabalho da força elétrica, temos:

τ=ΔE .

Substituindo as informações dadas e obtidas no item (a), temos:

τ=-(EB-EA)=-KQq4d2+KQq4d=4Qq4d(1-12).

Substituindo o dado do enunciado ( 2 1,4 ), obtêm-se:

τKQq14d.

Observação:

Se racionalizarmos o resultado antes de substituir a aproximação do enunciado, obtemos:

τ=KQq4d(1-22)τ=KQq4d(2-22).

Fazendo então 2 1,4 :

τ3KQq40d.

Qualquer uma das duas aproximações é igualmente válida.

Questão 16 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Reta (G.A.)

Um tomógrafo mapeia o interior de um objeto por meio da interação de feixes de raios X com as diferentes partes e constituições desse objeto. Após atravessar o objeto, a informação do que ocorreu com cada raio X é registrada em um detector, o que possibilita, posteriormente, a geração de imagens do interior do objeto.

 

No esquema indicado na figura, uma fonte de raios X está sendo usada para mapear o ponto P, que está no interior de um objeto circular centrado na origem O de um plano cartesiano. O raio X que passa por P se encontra também nesse plano. A distância entre P e a origem O do sistema de coordenadas é igual a 6.

a) Calcule as coordenadas (x, y) do ponto P.

b) Determine a equação reduzida da reta que contém o segmento que representa o raio X da figura.



Resolução

a) Vamos denotar . Podemos então formar um triângulo retângulo com o ponto e o segmento dado:

 

Assim, pelas definições trigonométricas podemos escrever:

 

Ou seja, as coordenadas do ponto são P = (3,33).

b) Observe que completando ângulos na figura a seguir, obtemos:

Então pela soma dos ângulos internos de um triângulo x = 180° - 60° - 105° = 15°. Pela inclinação negativa da reta, podemos falar que seu coeficiente angular é dado por -tg(15°), utilizando então que 15° pode ser escrito como a diferença de dois ângulos notáveis temos:

Racionalizando:

Então nossa equação de reta é dada por y = ( 3 - 2 ) x + κ e para descobrir o valor de κ substituímos o ponto P na reta.

33 = ( 3 - 2 ) 3 + κ κ = 6

Então a equação reduzida da reta é dada por

y = ( 3 - 2) x + 6

Questão 17 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Subconjunto e Inclusão

Os resultados apresentados no infográfico foram obtidos a partir de um levantamento informal feito com 1840 adultos, dos quais 210 eram mulheres que nunca haviam navegado na internet, 130 eram homens que nunca haviam navegado na internet, e os demais pesquisados navegam na internet.

a) Dos 1840 adultos, quantos nunca pesquisaram informações médicas na internet?

b) Do grupo das pessoas que navegam pela internet e já fizeram pesquisadas de informações médicas nesse ambiente, sabe-se que 12,5% das mulheres possuem apenas o diploma de ensino fundamental (ou equivalente) em sua escolarização. Desse mesmo grupo de pessoas, quantos são os homens que possuem apenas o diploma de ensino fundamental (ou equivalente) em sua escolarização?



Resolução

a) Os que nunca pesquisaram informações médicas na internet são os que nunca navegaram somados a 20% dos que foram entrevistados e navegam mas não pesquisaram.

Ora, os que nunca navegaram são dados por

210+130=340 pessoas.

Logo, o número de entrevistados que navegam é dado por

1840340=1500 pessoas.

Desses, 20% não fizeram pesquisas médicas, totalizando,

0,21500=300 pessoas.

Portanto, a quantidade de pessoas que não fizeram pesquisas sobre informações médicas na internet é dada por

340+300=640 pessoas.

b) Notemos que o número de entrevistados que navegam na internet e já fizeram pesquisas médicas é dado por

0,81500=1200 pessoas.

Desses, 64% são mulheres, ou seja,

0,641200=768 mulheres.

Das mulheres, 12,5% possuem apenas ensino fundamental, isto é,

0,125768=96 mulheres.

Mas, dos 1200 entrevistados que navegam e já procuraram informações médicas, 43% possuem diploma de ensino fundamental. Isso corresponde à

0,431200=516 pessoas.

Como 96 são mulheres, então,

51696=420 homens.

Questão 18 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Função Quadrática

A concentração C, em partes por milhão (ppm), de certo medicamento na corrente sanguínea após t horas da sua ingestão é dada pela função Nessa função, considera-se t = 0 o instante em que o paciente ingere a primeira dose do medicamento.

 

Álvaro é um paciente que está sendo tratado com esse medicamento e tomou a primeira dose às 11 horas da manhã de uma segunda-feira.

a) A que horas a concentração do medicamento na corrente sanguínea de Álvaro atingirá 40 ppm pela primeira vez?

b) Se o médico deseja prescrever a segunda dose quando a concentração do medicamento na corrente sanguínea de Álvaro atingir seu máximo valor, para que dia da semana e horário ele deverá prescrever a segunda dose?



Resolução

a) Estamos interessados em resolver a equação , então

 

Então o discriminante vale e, portanto,

Como queremos a menor solução, ficamos com . Assim, corridas 10 horas após 11 horas da manha temos que a concentração atingirá o valor desejado às 21h da segunda feira.

b) Perceba que nossa função é uma função de segundo grau com concavidade pra baixo, assim seu de máximo é seu vértice. Como queremos o horário em que a concentração é máxima, queremos o do vértice. Utilizando sua fórmula temos:

Então, como são corridas 20 horas após as 11 da manhã, temos 13 horas do mesmo dia e mais 7 horas do dia seguinte. Assim, a segunda dose deverá ser tomada às 7 horas d

Questão 19 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Probabilidade Princípio Fundamental da Contagem

Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas quadradas. Duas dessas casas formam uma dupla de casa contíguas se estão lado a lado, compartilhando exatamente um de seus lados. Veja dois exemplos de duplas de casas contíguas nos tabuleiros.

Dispõem-se de duas peças, uma na forma , e outra na forma ☹, sendo que cada uma cobre exatamente uma casa do tabuleiro.

a) De quantas maneiras diferentes é possível colocar as peças ☺ e ☹ em duplas de casas contíguas de um tabuleiro de xadrez?

b) Considere as 64 casas de um tabuleiro de xadrez como sendo os elementos de uma matriz A=aij8x8. Coloca-se a peça , ao acaso, em uma casa qualquer do tabuleiro tal que i = j. Em seguida, a peça ☹ será colocada, também ao acaso, em uma casa qualquer do tabuleiro que esteja desocupada. Na situação descrita, calcule a probabilidade de que as peças e ☹ tenham sido colocadas em duplas de casas contíguas do tabuleiro.



Resolução

a) Considerando o tabuleiro de xadrez usual, onde cada coluna é nomeada de A até H e as linhas são numeradas de 1 à 8, podemos colocar as peças contiguamente na mesma linha ou mesma coluna do tabuleiro. Escolhida uma linha (por exemplo), temos 7 pares diferentes de casas adjacentes para alocar nossas peças:

Então, temos 16 filas possíveis de escolha (8 linhas e 8 colunas), cada uma com 7 possibilidades de par de casa para alocação e por fim temos duas ordens possíveis para as peças nas casas:

ou

Então, os casos são 16·7·2=224.

b) Observe que a informação dele diz que a peça ocupará um lugar na diagonal principal da matriz. Como precisamos saber quantas casas são adjacentes a casa que a peça ocupa, devemos separar em dois casos: quando escolhemos um lugar no canto para a peça e quando escolhemos um outro lugar para ela. Para a primeira situação ficamos com duas casas livres para :

Como apenas duas das oito casas da diagonal em questão são dessa forma, essa situação ocorre com 28 de chance, e nela temos 2 casas favoráveis das 63 restantes, resultando em 263 de chance delas serem contíguas.

Na segunda situação não pegamos uma casa da ponta, resultando em 4 espaços possíveis para :

Como temos 6 casas fora dos cantos na diagonal, temos 68 de chance desse caso acontecer. Nele temos 4 casas favoráveis dentre as 63 livres, resultando 463de chance delas serem contíguas.

Assim nossa probabilidade fica:

P(contíguas)=28·263+68·463=7126=118

Questão 20 Visualizar questão Compartilhe essa resolução

Funções Circulares Tetraedro

O metano possui molécula de geometria tetraédrica (figura 1). Do ponto de vista matemático, isso significa que, em uma molécula de metano, os 4 átomos de hidrogênio localizam-se idealmente nos vértices de um tetraedro regular, e o átomo de carbono localiza-se no centro da esfera que circunscreve esse tetraedro (figura 2). Nesse modelo de molécula, a distância entre um átomo de hidrogênio e o átomo de carbono é de 0,109 nanômetro (nm).

 

a) Sabendo que 1nm = , calcule, em milímetros, a medida da distância entre hidrogênio e carbono na molécula de metano. Registre sua resposta em notação científica.

b) Uma importante propriedade do tetraedro regular é a de que, sendo P um ponto interior qualquer, a soma das distâncias de P às quatro faces do tetraedro será igual à altura do tetraedro. Nas condições do problema, isso equivale a dizer que a altura do tetraedro é igual a do raio da esfera. Na figura 2, indica a medida do ângulo na ligação HCH na molécula de metano. Considerando a tabela trigonométrica a seguir e as informações fornecidas, calcule o valor aproximado de .

(em grau)

sen

cos

tg

70

0,9397

0,3420

2,7475

70,5

0,9426

0,3338

2,8239

71

0,9455

0,3256

2,9042

71,5

0,9483

0,3173

2,9887

72

0,9511

0,3090

3,0777

72,5

0,9537

0,3007

3,1716

73

0,9563

0,2924

3,2709

 

(em grau)

sen

cos

tg

73,5

0,9588

0,2840

3,3759

74

0,9613

0,2756

3,4874

74,5

0,9636

0,2672

3,6059

75

0,9659

0,2588

3,7321

75,5

0,9681

0,2504

3,8667

76

0,9703

0,2419

4,0108



Resolução

a) 

 

b) Olhando para a figura 2, ao projetarmos (perpendicularmente) o H que está no topo do tetraedro, na base, teremos a seguinte figura:

Mas pelo enunciado, , portanto, .

Ora,

Pela tabela, , logo,.