Nesse soneto, são comuns as inversões, como se vê no verso – Quanto pode dos anos o progresso! – que, em ordem direta, assume a seguinte redação:
a) |
a) O progresso quanto pode dos anos! |
b) |
b) Pode quanto dos anos o progresso! |
c) |
c) Quanto o progresso dos anos pode! |
d) |
d) Pode quanto o progresso dos anos! |
e) |
e) Quanto dos anos o progresso pode! |
Entende-se por ordem direta a oração que apresenta respectivamente os elementos sujeito – verbo – complementos (quando existirem). Na construção em questão – Quanto pode dos anos o progresso” – identifica-se como sujeito o sintagma “o progresso dos anos”, aquele que “pode” (verbo intransitivo, sem complementos). Assim, a ordem direta da oração está corretamente indicada na alternativa c: “Quanto o progresso dos anos pode!”.