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Questão 22 Unesp 2023 - 1ª fase

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Questão 22

Text Comprehension

Examine o gráfico e o mapa e leia o texto para responder às questões de 21 a 26.

    The Concordia research station is one of the most inhospitable places on Earth. At 3,000 m above sea level on the Antarctic Plateau, the temperature rarely rises above -25 ºC even in the summer. In midwinter it can fall to around -80 ºC. The air is painfully dry, and fingers, toes and noses can freeze in minutes. The dozen or so crew, mainly French and Italian, who live and work in the station would normally venture out only for essential work. But Concordia has recently experienced a heatwave. On March 18th the temperature reached a high of -11.8 ºC — more than 40 ºC warmer than the average for this time of year.

    Similarly freakish weather was recorded across eastern Antarctica. Temperatures at the Russian-run Vostok research station rose to -17.7 ºC, more than 15 ºC above the previous record for March, set in 1967. Across the continent temperatures were 4.5 ºC higher than usual (though in recent days they have returned to a normal range).

    Meteorologists have attributed the latest heatwave to an atmospheric “river” of warm, damp air blowing towards Antarctica from the Southern Ocean near Australia. It is difficult to know whether climate change is to blame for one-off weather events. But over the past 65 years or so there has been an increase in the number of “high temperature” days at Antarctic stations.

    Most regions of Antarctica have been spared global warming. In the late 20th century, a large hole opened up in the ozone layer above the South Pole. This has a regional cooling effect, which has offset much of the heating caused by rising concentrations of greenhouse gases in the atmosphere. Temperatures on the continent rarely climb above freezing, which preserves its vast ice sheets (although rising sea temperatures do threaten some areas). Even in the recent surge, temperatures stayed well below zero.

(www.economist.com, 24.03.2022. Adaptado.)


As informações apresentadas pelo gráfico também podem ser encontradas



a)

no primeiro parágrafo do texto, apenas.

b)

no segundo parágrafo do texto, apenas.

c)

no terceiro parágrafo do texto e no mapa.

d)

no primeiro e no segundo parágrafos do texto.

e)

no segundo e no terceiro parágrafos do texto.

Resolução

  Em março de 2022, partes da Antártida estiveram 40 ºC mais quente que a média de março.

    A estação de pesquisa Concordia é uma dos lugares mais inóspitos da Terra. A 3.000 m acima do nível do mar em no Planalto Antártico, a temperatura raramente sobe acima -25 ºC mesmo no verão. No meio do inverno pode cair para cerca de -80ºC. O ar é dolorosamente seco, e os dedos das mãos, dos pés e o nariz podem congelar em minutos. Em torno de uma dúzia de equipes técnicas, principalmente franceses e italianos, que moram e trabalham na estação, normalmente aventure-se a sair apenas para trabalhos essenciais. Mas Concordia recentemente experimentou uma onda de calor. No dia 18 de março a temperatura atingiu uma máxima de -11,8 ºC — mais de 40 ºC mais quente do que a média para esta época do ano.

    Da mesma forma, um clima bizarro foi registrado no leste da Antártica. As temperaturas no Vostok, estação russa de pesquisa, subiu para -17,7 ºC, mais de 15 ºC acima do recorde anterior para março, estabelecido em 1967. Em todo o continente temperaturas foram 4,5 ºC mais altas do que o normal (embora nos últimos dias elas retornaram a uma média normal).   

    Os meteorologistas atribuíram a última onda de calor ao um “rio” atmosférico de ar quente e úmido soprando em direção à Antártida do Oceano Antártico, perto da Austrália. É difícil saber se a mudança climática é a culpada por esses eventos climáticos pontuais. Mas nos últimos 65 anos, houve um aumento no número de dias com “altas temperaturas” em estações antárticas.

    A maioria das regiões da Antártida tem sido poupada do aquecimento global. No final do século 20, um grande buraco se abriu na camada de ozônio acima do Pólo Sul. Isso tem um efeito de resfriamento regional, que compensou grande parte do aquecimento causado pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. As temperaturas no continente raramente sobem acima de zero, o que preserva suas vastas camadas de gelo (embora o aumento da temperatura do mar ameace algumas áreas). Mesmo com aumento recente, as temperaturas permaneceram bem abaixo de zero.

a) Correta. As informações do gráfico consideram a estação de Concordia e suas variações de temperaturas, que são comentadas somente no primeiro parágrafo (o gráfico não considera a estação de Vostok).

b) Incorreta. O segundo parágrafo comenta as variações da região da estação de Vostok, que não são citadas no gráfico (e só aparecem no mapa).

c) Incorreta. As informações do terceiro parágrafo não podem ser encontradas no gráfico, já que o parágrafo explica mais sobre a onda de calor que ocasionou a mudança de temperatura. O mapa também mostra a variação das temperaturas, mas não com a precisão do gráfico.

d) Incorreta. Como já explicado na alternativa B, o segundo parágrafo comenta as variações da região da estação de Vostok, que não são citadas no gráfico (e só aparecem no mapa).

e) Incorreta. Como já explicitados na alternativa B e C, nem o primeiro nem o terceiro parágrafos possuem as mesmas informações apresentadas pelo gráfico.