Um pai faz um balanço utilizando dois segmentos paralelos e iguais da mesma corda para fixar uma tábua a uma barra horizontal. Por segurança, opta por um tipo de corda cuja tensão de ruptura seja superior à tensão máxima calculada nas seguintes condições:
• O ângulo máximo atingido pelo balanço em relação à vertical é igual a ;
• Os filhos utilizarão o balanço até que tenham uma massa de .
Além disso, ele aproxima o movimento do balanço para o movimento circular uniforme, considera que a aceleração da gravidade é igual a e despreza forças dissipativas.
Qual é a tensão de ruptura da corda escolhida?
a) |
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b) |
. |
c) |
. |
d) |
. |
e) |
. |
A imagem a seguir ilustra o balanço quando ele está na vertical e quando ele atinge a sua altura máxima (ângulo de 90o com a vertical). Quando o balanço está se movendo com esta amplitude teremos a situação com maior velocidade e a situação que exige mais da corda.
O balanço para momentaneamente quando atinge a altura máxima e ganha velocidade a medida que retorna à posição em que a corda está na vertical. Como não há forças dissipativas presentes, há conservação de energia mecânica neste movimento. A energia mecânica no alto da trajetória será igual à energia mecânica no ponto mais baixo da trajetória:
(1)
Esta é a velocidade com a qual o balanço passa pelo ponto mais baixo da trajetória.
O ponto mais baixo da trajetória é o que exigirá mais da corda e, de acordo com o enunciado, podemos lidar com o problema como um movimento circular uniforme. Nessas condições temos:
(2)
O fator 2 foi incluído pois trata-se de 2 cordas, cada uma contribuindo com tração .
Usando o resultado de (1) em (2):
O enunciado nos fala que o pai deseja que a corda tenha "tensão de ruptura [que] seja 25% superior à tensão máxima calculada", portanto a tensão de ruptura será:
Que corresponde à alternativa (d).