PEREIRA, E. B. et al. Atlas brasileiro de energia solar. São José dos Campos: Inpe, 2006.
Uma característica regional que justifica o maior potencial anual médio para o aproveitamento da energia solar é a reduzida
a) |
declividade do relevo. |
b) |
extensão longitudinal. |
c) |
nebulosidade atmosférica. |
d) |
irregularidade pluviométrica. |
e) |
influência da continentalidade. |
O mapa destaca o maior potencial anual médio para o aproveitamento da energia solar no Sertão nordestino e norte de Minas Gerais, região marcada pela baixa precipitação associada ao clima tropical semiárido.
a) Incorreta. Não é possível associar a declividade do terreno na região indicada a um maior potencial para o aproveitamento da energia solar.
b) Incorreta. A extensão longitudinal (associada à distância no sentido leste-oeste) não é um fator de influência associado à insolação de uma área e a área demarcada se distribui em uma disposição sudoeste-nordeste (SO-NE).
c) Correta. A baixa precipitação associada ao clima tropical semiárido cria na região do Sertão nordestino e no norte de Minas Gerais uma área de baixa nebulosidade, o que favorece o aproveitamento da energia solar, uma vez que permite a irradiação solar direta sobre os sistemas capazes de converter a radiação em eletricidade.
d) Incorreta. A escassez e irregularidade na distribuição das chuvas são características do clima tropical semiárido. Assim, não é possível afirmar que a reduzida irregularidade pluviométrica é uma característica regional associada ao maior potencial para geração de energia solar.
e) Incorreta. A continentalidade é um fator climático associado à elevação da amplitude térmica e redução da umidade em áreas afastadas das regiões litorâneas, o que se vincula aos conceitos de absorção de energia e troca de calor. Portanto, isso não interfere na intensidade e quantidade de radiação solar que incide sobre dado local.