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Questão 70 Unicamp 2023 - 1ª fase

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Questão 70

Text Comprehension

COVID AND SMELL LOSS: SOME ANSWERS EMERGE

Researchers are making headway in understanding how coronavirus causes loss of smell. Several potential treatments to tackle the condition are undergoing clinical trials, including steroids and blood plasma. Recently, a study surveyed 616,318 people in the United States who have had COVID-19. It found that, compared with those who had been infected with the original virus, people who had contracted the Alpha variant were 50% as likely to have chemosensory disruption. This probability fell to 44% for the Delta variant, and to 17% for Omicron. However, a significant portion of people infected early in the pandemic still experience chemosensory effects. A 2021 study followed 100 people who had had mild cases of COVID-19 and 100 people who repeatedly tested negative. More than a year after their infections, 46% of those who had had COVID-19 still had smell problems; by contrast, just 10% of the control group had developed some smell loss, but for other reasons. Furthermore, 7% of those who had been infected still had total smell loss, or ‘anosmia’, at the end of the year. Given that more than 500 million cases of COVID-19 have been confirmed worldwide, tens of millions of people probably have lingering smell problems.

(Adaptado de: https://www.nature.com/articles/d41586-022-01589-z. Acesso em 22/06/2022.)


Segundo o texto,



a)

o percentual de pessoas infectadas pelo coronavírus a apresentarem problemas de olfato vem aumentando à medida que o vírus evolui.

b)

esteroides e plasma sanguíneo são tipos de tratamentos eficazes contra a perda de olfato após infecção por coronavírus.

c)

a perda total de olfato, chamada de “anosmia”, ainda estava presente, em 2021, em 7% das pessoas infectadas por coronavírus no começo da pandemia. 

d)

problemas olfativos provavelmente persistem em 500 milhões de pessoas que foram infectadas pelo coronavírus.

Resolução

COVID E PERDA DE OLFATO: ALGUMAS RESPOSTAS EMERGEM

Pesquisadores estão avançando no entendimento de como o coronavírus causa perda de olfato. Vários tratamentos potenciais para combater a doença estão passando por testes clínicos, incluindo esteroides e plasma sanguíneo. Recentemente, um estudo entrevistou 616.318 pessoas nos Estados Unidos que tiveram COVID-19. Descobriu-se que, em comparação com aqueles que foram infectados com o vírus original, as pessoas que contraíram a variante Alpha tinham 50% de probabilidade de ter interrupção quimiossensorial. Essa probabilidade caiu para 44% para a variante Delta e para 17% para Ômicron. No entanto, uma parcela significativa de pessoas infectadas no início da pandemia ainda apresenta efeitos quimiossensoriais. Um estudo de 2021 acompanhou 100 pessoas que tiveram casos leves de COVID-19 e 100 pessoas que testaram repetidamente negativo. Mais de um ano após a infecção, 46% dos que tiveram COVID-19 ainda apresentavam problemas de olfato; por outro lado, apenas 10% do grupo de controle desenvolveu alguma perda de olfato, mas por outros motivos. Além disso, 7% dos infectados ainda apresentavam perda total do olfato, ou 'anosmia', no final do ano. Dado que mais de 500 milhões de casos de COVID-19 foram confirmados em todo o mundo, dezenas de milhões de pessoas provavelmente têm problemas persistentes de olfato.

a) Incorreta. Na verdade, o percentual vem diminuindo, conforme o trecho "Essa probabilidade caiu para 44% para a variante Delta e para 17% para Ômicron."

b) Incorreta. Os tratamentos com esteroides e plasma sanguíneo ainda estão sendo testados, e ainda não foram comprovados eficazes.

c) Correta. Esta informação está no texto, no trecho "Furthermore, 7% of those who had been infected still had total smell loss, or ‘anosmia’, at the end of the year." ("Além disso, 7% dos infectados ainda apresentavam perda total do olfato, ou 'anosmia', no final do ano.").

d) Incorreta. Mais de 500 milhões de pessoas tiveram COVID-19, mas nem todas tiveram problemas olfativos, como esclarece o texto, segundo o qual, considerando o elevado número de pessoas contaminadas, "dezenas de milhões de pessoas provavelmente têm problemas persistentes de olfato".