O hidróxido de alumínio , ao precipitar em solução aquosa, forma um sólido gelatinoso que pode ser usado como agente floculante no tratamento de água. Essa precipitação pode ocorrer pela adição de um hidróxido solúvel a uma solução aquosa ácida contendo um sal de alumínio solúvel, como o . Entretanto, adicionando-se excesso de hidróxido ao meio, há a formação de íons , espécie solúvel em água, e o precipitado se solubiliza novamente. Dessa forma, dependendo do pH do meio, uma dentre as espécies , e estará presente na solução em quantidade maior que as demais, como exemplificado no esquema.
A alternativa que mostra corretamente qual das espécies estará em quantidade maior que as duas outras em cada faixa de pH é:
a) |
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b) |
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c) |
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d) |
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e) |
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O sal cloreto de alumínio, como citado no texto, é solúvel em meio aquoso apresentando a seguinte dissociação:
Em soluções ácidas, o hidróxido de alumínio apresentará o seguinte equilíbrio químico (Eq.1):
A adição de hidróxido em excesso à base Al(OH)3, como citado no texto, leva à formação do íon Al(OH)4-, como mostrado a seguir (Eq.2) :
Sendo assim, temos:
Espécie A: Para o intervalo de pH entre 4,0 e 5,0, região ácida, o aumento da concentração hidrogeniônica, isto é, concentração de [H+], provoca, segundo Le Chatelier, o deslocamento do equilíbrio químico Eq.1 para a direta, o que deve ocasionar predominância dos íons Al3+.
Espécie B: Para o intervalo de pH entre 6,0 e 7,0, região de caráter levemente ácido, a diminuição da concentração hidrogeniônica provoca, segundo Le Chatelier, o deslocamento do equilíbrio químico Eq. 1 para a esquerda fazendo predominar os íons .
Espécie C: Para o intervalo de pH entre 8,0 e 9,0, região básica, o aumento da concentração hidroxiliônica ou de [OH-] provoca, segundo Le Chatlier, o deslocamento do equilíbrio químico Eq. 2 para a direta, fazendo predominar os íons .