Examine os gráficos e leia o texto para responder às questões de 21 a 27.
(Anne Case and Angus Deaton. “Life expectancy in adulthood is falling for those without a BA degree, but as educational gaps have widened, racial gaps have narrowed”. PNAS, 2021. Adaptado.)
A 25-year-old American with a university degree can expect to live almost a decade longer than a contemporary who dropped out of high school. Although researchers have long known that the rich live longer than the poor, this education gap is less well documented — and is especially marked in rich countries. And whereas the average American’s expected span has been flat in recent years — and, strikingly, even fell between 2015 and 2017 — that of the one-third with a bachelor’s degree has continued to lengthen.
This disparity in life expectancy is growing, according to new research published in the Proceedings of the National Academy of Sciences. Using data from nearly 50m death certificates filed between 1990 and 2018, Anne Case and Angus Deaton of Princeton University analysed differences in life expectancy by sex, race, ethnicity and education. They found that the lifespans of those with and without a bachelor’s degree started to diverge in the 1990s and 2000s. This gap grew even wider in the 2010s as the life expectancy of degree-holders continued to rise while that of other Americans got shorter.
What is the link between schooling and longevity? Some argue that better-educated people develop healthier lifestyles: each additional year of study reduces the chances of being a smoker and of being overweight. The better-educated earn more, which in turn is associated with greater health. Ms Case and Mr Deaton argue that changes in labour markets, including the rise of automation and increased demand for highly-educated workers, coupled with the rising costs of employer-provided health care, have depressed the supply of well-paid jobs for those without a degree. This may be contributing to higher rates of alcohol and drug use, suicide and other “deaths of despair”.
(www.economist.com,17.03.2021. Adaptado.)
The research the text and the graph are based on, concluded that
a) |
hispanic women lived less than white men in 1990. |
b) |
both men and women with a degree are expected to live longer than those who don’t. |
c) |
life expectancy among black men has been stable between 1990 and 2000. |
d) |
men with a degree live longer than women with a degree. |
e) |
black women have the lowest life expectancy when compared to all men race groups. |
Consideremos o enunciado em português para procedermos à resolução:
Americanos instruídos vivem mais, enquanto outros morrem mais jovens
Atualizando, ficando para trás
Estados Unidos, expectativa média de vida aos 25 anos
(A expectativa de vida na idade adulta está caindo para aqueles sem diploma de BA (bacharelado), mas, à medida que as lacunas educacionais aumentaram, as lacunas raciais diminuíram.)
Um americano de 25 anos com diploma universitário pode esperar viver quase uma década a mais do que um contemporâneo que largou o Ensino Médio. Embora os pesquisadores tenham sabido há muito tempo que os ricos vivem mais do que os pobres, essa lacuna educacional é menos bem documentada — e é especialmente marcada em países ricos. E enquanto o período médio esperado dos americanos tem sido achatado/baixo nos últimos anos — e, surpreendentemente, até caiu entre 2015 e 2017 — aquele de um terço com um bacharelado continuou a se alongar.
Essa disparidade na expectativa de vida está crescendo, de acordo com uma nova pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences. Usando dados de quase 50 milhões de certidões de óbito arquivadas entre 1990 e 2018, Anne Case e Angus Deaton, da Universidade de Princeton, analisaram diferenças na expectativa de vida por sexo, raça, etnia e educação. Eles descobriram que a expectativa de vida daqueles com e sem diploma de bacharel começou a divergir nas décadas de 1990 e 2000. Essa lacuna cresceu ainda mais na década de 2010, à medida que a expectativa de vida dos detentores de diplomas continuou a aumentar, enquanto a de outros americanos ficou mais curta.
Qual é a ligação entre escolaridade e longevidade? Alguns argumentam que pessoas mais instruídas desenvolvem estilos de vida mais saudáveis: cada ano adicional de estudo reduz as chances de ser fumante e de estar acima do peso. Os mais bem instruídos ganham mais, o que, por sua vez, está associado a uma maior saúde. Case e Deaton argumentam que as mudanças nos mercados de trabalho, incluindo o aumento da automação e o aumento da demanda por trabalhadores altamente instruídos, juntamente com os custos crescentes dos cuidados de saúde fornecidos pelo empregador, suprimiram a oferta de empregos bem remunerados para aqueles sem diploma. Isso pode estar contribuindo para maiores taxas de uso de álcool e drogas, suicídio e outras "mortes de desespero".
Ao analisarmos os gráficos e ao lermos a tradução do texto acima, podemos perceber que americanos instruídos vivem mais, enquanto outros morrem mais jovens e que a expectativa de vida na idade adulta está caindo para aqueles sem diploma de BA (bacharelado). Esta expectativa se refere àaamericanos em geral, homens e mulheres.
a) Incorreta. A alternativa afirma que as mulheres hispâncias viveram menos do que os homens brancos em 1990, mas, se compararmos os dois primeiros gráficos, podemos perceber que as mulheres hispâncias viveram mais do que os homens brancos em 1990.
b) Correta. A alternativa afirma que tanto homens quanto mulheres com graduação tendem a ter uma expectativa de vida mais longa do que aqueles que não têm graduação e é exatamnte disso que trata o texto, como podemos ver na tradução do texto acima.
c) Incorreta. A alternativa afirma que a expectativa de vida entre os homens negros tem sido estável entre 1990 e 2000, mas, ao analisarmos o primeiro gráfico, podemos perceber que ela aumentou.
d) Incorreta. A afirmativa afirma que homens com graduação vivem mais do que mulheres com graduação, mas o texto afirma que americanos instruídos vivem mais, enquanto outros morrem mais jovens, independente do sexo.
e) Incorreta. A alternativa afirma que as mulheres negras têm a mais baixa expectativa de vida quando comparadas com todos os grupos raciais dos homens, mas, ao analisarmos o primeiro gráfico, podemos perceber que os homens negros, entre 1990 e 2000, ficaram abaixo de 70 ,enquanto que as mulheres negras, neste mesmo período, ficaram acima de 75.