Remember the good old days, when you could have a heated-yet-enjoyable debate with your friends about things that didn’t matter that much — times when you could be a true fan of the Manchester United soccer team when you didn’t come from the city of Manchester?
How things have changed.
Now disagreements feel deadly serious. Like when your colleague pronounces that wearing a face mask in public is a threat to his liberty. Or when you see that one of your friends has just tweeted that, actually, all lives matter. Before you know it, you’re feeling angry and forming harsh new judgments about your colleagues and friends. Let’s take a collective pause and breathe: there are some ways we can all try to have more civil disagreements in this febrile age of culture wars.
1. ‘Coupling’ and ‘decoupling’
The first is to consider how inclined people are to ‘couple’ or ‘decouple’ topics involving wider political and social factors. Swedish data analyst John Nerst has used the terms to describe the contrasting ways in which people approach contentious issues. Those of us more inclined to ‘couple’ see them as inextricably related to a broader matrix of factors, whereas those more predisposed to ‘decouple’ prefer to consider an issue in isolation. To take a crude example, a decoupler might consider in isolation the question of whether a vaccine provides a degree of immunity to a virus; a coupler, by contrast, would immediately see the issue as inextricably entangled in a mesh of factors, such as pharmaceutical industry power and parental choice.
2.___________________________
Most of us are deeply committed to our beliefs, especially concerning moral and social issues, such that when we’re presented with facts that contradict our beliefs, we often choose to dismiss those facts, rather than update our beliefs.
A study at Arizona State University, U.S., analysed more than 100,000 comments on a forum where users post their views on an issue and invite others to persuade them to change their mind. The researchers found that regardless of the kind of topic, people were more likely to change their mind when confronted with more evidence-based arguments. “Our work may suggest that while attitude change is hard-won, providing facts, statistics and citations for one’s arguments can convince people to change their minds,” they concluded.
3. Just be nicer?
Finally, it’s easier said than done, but let’s all try to be more respectful of and attentive to each other’s positions. We should do this not just for virtuous reasons, but because the more we create that kind of a climate, the more open-minded and intellectually flexible we will all be inclined to be. And then hopefully, collectively, we can start having more constructive disagreements — even in our present very difficult times.
(Christian Jarrett. www.bbc.com, 14.10.2020. Adaptado.)
The first and second paragraphs mainly illustrate
a) |
the fact that life in the old days tended to be far easier and more amusing than it is in the current turbulent times. |
b) |
the level of importance given, in the good old days, to debates about one’s favorite soccer team. |
c) |
the ways in which rather unimportant divergences are handled today if compared to previous times. |
d) |
the manner conflicts between friends can be dealt with, from an aggressive or a more easy-going perspective. |
e) |
the contrasts between supporting a soccer team today, and in years past. |
Vamos traduzir o primeiro e segundo parágrafos para respondermos a questão.
Você se lembra dos bons e velhos tempos, quando você podia ter um debate acalorado e ainda agradável (heated-yet-enjoyable debate) com seus amigos sobre coisas que não importavam tanto - momentos em que você podia ser um verdadeiro fã do time de futebol do Manchester United quando você não era da cidade de Manchester?
Como as coisas mudaram.
Agora desentendimentos parecem muito sérios (deadly serious). Como quando o seu colega diz que usar uma máscara em público é uma ameaça à sua liberdade. Ou quando você vê que um de seus amigos acabou de tuitar que, na verdade, todas as vidas importam. Antes de você se dar conta, você está com raiva e formando novos e severos julgamentos sobre seus colegas e amigos. Vamos fazer uma pausa coletiva e respirar: há algumas maneiras que todos podemos tentar para termos mais desacordos civis nesta era febril de guerras culturais.
a) Incorreta. A alternativa A afirma que a vida nos velhos tempos tendia a ser muito mais fácil e divertida do que nos tempos turbulentos atuais, quando, na verdade os dois primeiros parágrafos afirmam que os debates sobre assuntos sem muita importância eram mais agradáveis, mesmo que acalorados e que, hoje em dia, os debates são muito sérios.
b) Incorreta. A alternativa B afirma que o primeiro e segundo parágrafos tratam principalmetne sobre o nível de importância dado, nos bons e velhos tempos, aos debates sobre o time de futebol favorito. Podemos perceber que no final do primeiro parágrafo é mencionado o time de futebol Manchester United, mas a citação é apenas para ilustrar que antigamente podíamos torcer para um time, mesmo não tendo nascido naquela cidade, sem sermos criticados ou julgados, não sendo o tema central dos parágrafos.
c) Correta. Ao analisarmos a tradução acima podemos perceber que os dois primeiros parágrafos ilustram principalmente as formas pelas quais divergências sem importância são tratadas hoje, se comparadas com os tempos anteriores, que é justamente o que se afirma na alternativa.
d) Incorreta. A alternativa D afirma que os dois primeiros parágrafos tratam da maneira como os conflitos entre amigos podem ser tratados, de uma perspectiva agressiva ou mais fácil, sem um vínculo temporal, mas pela tradução acima, podemos perceber que o que o texto trata, na verdade, é da comparação entre os debates antigamente e nos tempos atuais.
e) Incorreta. De acordo com a alternativa, os dois primeiros parágrafos do texto tratariam dos contrastes entre torcer para um time de futebol hoje e em anos passados, porém, embora no final do primeiro parágrafo haja um comentário sobre a maior liberdade para torcer para o time de futebol que se desejar que havia no passado, o ponto principal do início do texto é a maneira como as pessoas, nos dias de hoje, têm desentendimentos muito sérios por coisas sem muita importância, sendo a comparação do futebol apenas um exemplo.