Em uma usina geradora de energia elétrica, seja através de uma queda-d'água ou através de vapor sob pressão, as pás do gerador são postas a girar. O movimento relativo de um imã em relação a um conjunto de bobinas produz um fluxo magnético variável através delas, gerando uma diferença de potencial em seus terminais. Durante o funcionamento de um dos geradores, o operador da usina percebeu que houve um aumento inesperado da diferença de potencial elétrico nos terminais das bobinas.
Nessa situação, o aumento do módulo da diferença de potencial obtida nos terminais das bobinas resulta do aumento do(a)
a) |
intervalo de tempo em que as bobinas ficam imersas no campo magnético externo, por meio de uma diminuição de velocidade no eixo de rotação do gerador. |
b) |
fluxo magnético através das bobinas, por meio de um aumento em sua área interna exposta ao campo magnético aplicado. |
c) |
intensidade do campo magnético no qual as bobinas estão imersas, por meio de aplicação de campos magnéticos mais intensos. |
d) |
rapidez com que o fluxo magnético varia através das bobinas, por meio de um aumento em sua velocidade angular. |
e) |
resistência interna do condutor que constitui as bobinas, por meio de um aumento na espessura dos terminais. |
A diferença de potencial nos terminais da bobina depende da força eletromotriz induzida nela pelo movimento do ímã, o qual produz um campo magnético variável que, por sua vez, produz um fluxo magnético variável. Quanto mais rápida for a variação do fluxo magnético, maior será a força eletromotriz induzida, em vista da lei de Faraday:
Na expressão acima, indica o número de enrolamentos na bobina e o intervalo de tempo necessário para o fluxo magnético variar de .
Há três fatores que podem contribuir para o aumento do fluxo magnético:
1. aumento da intensidade do campo magnético produzido pelo ímã;
2. aumento da área envolvida pelos enrolamentos da bobina;
3. aumento do ritmo de variação do fluxo, no caso, pelo aumento da velocidade angular de rotação do ímã.
Segundo o enunciado, o ímã não sofre alterações, portanto podemos descartar o fator 1; além disso, nada é dito sobre mudanças na forma ou tamanho das bobinas, portanto também podemos descartar o fator 2. Desta forma, a opção que resta é a do fator 3, o que indica que o ímã sofreu um aumento em sua velocidade angular (ou alternativamente, um aumento em sua frequência de rotação).