Ondas estacionárias podem ser produzidas de diferentes formas, dentre elas esticando-se uma corda homogénea, fixa em dois pontos separados por uma distância L, e pondo-a a vibrar, A extremidade à direita é acoplada a um gerador de frequências, enquanto a outra extremidade está sujeita a uma força tensional produzida ao se pendurar à corda um objeto de massa mantido em repouso, O arranjo experimental é ilustrado na figura. Ajustando a frequência do gerador para obtém-se na corda uma onda estacionária que vibra em seu primeiro harmónico.
Ao trocarmos o objeto pendurado por outro de massa M, observa- se que a frequência do gerador para que a corda continue a vibrar no primeiro harmônico deve ser ajustada para , Com isso, é correto concluir que a razão deve ser:
Note e adote: A velocidade da onda propagando-se em uma corda é diretamente proporcional à raiz quadrada da tensão sob a qual a corda está submetida. |
a) |
1/4 |
b) |
1/2 |
c) |
1 |
d) |
2 |
e) |
4 |
A frequência de vibração inicial pode ser escrita, a partir da equação fundamenta da ondulatória como:
.
A corda vibra no modo fundamental e, portanto, o comprimento de onda corresponde ao dobro do comprimento da corda (). Além disto, a velocidade da onda na corda será dada pela fórmula de Taylor (raíz quadada da razão entre a tensão aplicada na corda e a densidade linear da corda). Assim:
.
Da mesma maneira, na segunda situação - com a massa suspensa pela polia - a frequência é será dada por:
.
A corda também vibra na frequência fundamental nesta situação, de maneira que o comprimento de onda também será o dobro do comprimento L da corda () e a velocidade de propagação da onda será dada, novamente, pelo fórmula de Taylor:
.
Conforme o enunciado, temos f2 = 2·f1 e. usando as expressões (1) e (2) temos:
As trações têm mesmo módulo que o peso da carga suspensa pela corda em cada caso. Assim:
Portanto, alternativa E.