O projeto PRODES – Monitoramento do desmatamento das formações florestais na Amazônia Legal -, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), monitora as áreas desmatadas da Amazônia legal e mantém um registro da área desmatada por ano. Um levantamento sobre esses dados a partir de 2016 mostrou que em 2019 houve um acréscimo de 35% da área desmatada em relação a 2018, de 45% em relação a 2017 e de 28% em relação a 2016.
(Fonte: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br. Acessado em 12/12/2020.)
Considerando os dados apresentados, relativos ao período analisado, é correto afirmar:
a) |
O ano que teve a menor área desmatada foi 2016. |
b) |
A área desmatada em 2019 corresponde a 80% da área total desmatada no período de 2017 a 2018. |
c) |
A área desmatada em 2018 foi 35% menor do que em 2019. |
d) |
A área desmatada em 2018 foi menor que a área desmatada em 2016.
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Sejam x, y, z e w as áreas desmatadas, respectivamente, nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. De acordo com o texto, podemos relacionar a área desmatada em 2019 com as áreas desmatadas nos demais anos pelas seguintes igualdades:
w=1,35z ⇔ z=w1,35
w=1,45y ⇔ y=w1,45
w=1,28x ⇔ x=w1,28
Das relações obtidas é imediato que
y<z<x<w
Portanto, a área desmatada em 2018 foi menor que a área desmatada em 2016, como afirma a alternativa (D).
Observe que a soma das áreas desmatadas em 2017 e 2018 pode ser expressa por:
w1,35+w1,45=w(2027+2029)=1.120w783
Assim, a área desmatada em 2019 corresponde a seguinte porcentagem da soma das áreas desmatadas em 2017 e 2018:
wz+y=w1.120w783=7831.120=≈0,699=69,9%
Por fim, comparando a área desmatada em 2018 em relação à área desmatada em 2019, temos:
w1,35w=11,35≈0,74=74%
Isso significa que, em relação à área desmatada em 2019, a área desmatada em 2018 é 26% menor.