Um pêndulo simples é composto por uma haste metálica leve, presa a um eixo bem lubrificado, e por uma esfera pequena de massa muito maior que a da haste, presa à sua extremidade oposta. O período para pequenas oscilações de um pêndulo é proporcional à raiz quadrada da razão entre o comprimento da haste metálica e a aceleração da gravidade local. Considere este pêndulo nas três situações:
1. Em um laboratório localizado ao nível do mar, na Antártida, a uma temperatura de 0 °C.
2. No mesmo laboratório, mas agora a uma temperatura de 250 K.
3. Em um laboratório no qual a temperatura é de 32 °F, em uma base lunar, cuja aceleração da gravidade é igual a um sexto daquela da Terra.
Indique a alternativa correta a respeito da comparação entre os períodos de oscilação , e do pêndulo nas situações 1, 2 e 3, respectivamente.
a) |
. |
b) |
. |
c) |
. |
d) |
. |
e) |
. |
De acordo com o enunciado, o período de oscilação para um pêndulo é proporcional à raiz quadrada da razão entre o comprimento da haste metálica e a aceleração da gravidade local:
Essa afirmação está de acordo com a equação
Dela, concluímos que quanto maior for o comprimento da haste, maior será o período e quanto maior for a aceleração da gravidade local menor será o período do pêndulo.
As temperaturas nas situações 2 e 3 foram dadas nas escalas Kelvin (T2 = 250 K) e Fahrenheit (T3 = 32 °F). Convertendo ambas para a escala Celsius, temos respectivamente T2 = -23 °C e T3 = 0 °C.
Devido à dilatação térmica da haste, comparando os comprimentos da haste em cada uma das situações, podemos afirmar que L1 = L3 > L2.
Como nas situações 1 e 2 o local é o mesmo (mesma aceleração gravitacional), podemos afirmar que o pêndulo de maior comprimento oscilará com maior período. Ou seja, P1 > P2.
Analogamente, como a aceleração da gravidade na Lua (situação 3) é menor que a aceleração da gravidade na Terra (situação 1), dado que em ambas as situações a haste tem o mesmo comprimento, P3 > P1.
Desta forma, temos P2 < P1 < P3.