Em reportagem publicada em 2018, a revista FAPESP apresenta uma pesquisa da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) que usou informações de data e local de mortes de macacos por um determinado vírus. A partir do estudo, construiu‐se um modelo epidemiológico que descreve o sentido de deslocamento e os corredores ecológicos funcionais (corredores prováveis) do vírus.
Disponível em http://revistapesquisa.fapesp.br/.
Com base nas informações e no mapa, o corredor ecológico funcional desse vírus, que atingiu a maior abrangência territorial no Estado de São Paulo durante o ano de 2017, avançou principalmente por quais regiões e causou qual enfermidade?
a) |
Sul de Minas Gerais e Vale do rio Ribeira de Iguape; Chikungunya. |
b) |
Sul de Minas Gerais e São José do Rio Preto; Dengue. |
c) |
Vale do rio Ribeira de Iguape e Região Metropolitana de São Paulo; Zika. |
d) |
Sul de Minas Gerais e Campinas; Febre Amarela. |
e) |
Litoral de São Paulo e Vale do rio Ribeira de Iguape; Gripe. |
a) Incorreta. Como a imagem mostra, a região do Vale do Ribeira de Iguape, localizada mais ao sul do estado de São Paulo, seria uma área de provável expansão do vírus em 2018 e não foi atingida em 2017. O vírus Chikungunya não possui relação com a morte dos macacos.
b) Incorreta. O município de São José do Rio Preto, embora afetado em 2017, não representa a maior área de abrangência territorial do deslocamento do vírus. Além disso, o vírus em questão não é o da dengue.
c) Incorreta. Embora parte da Grande São Paulo tenha sido afetada em 2017, o Vale do Ribeira de Iguape não foi. O vírus zika não possui relação com a morte dos macacos.
d) Correta. Entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, ocorreu um surto de febre amarela - doença transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti - nos estados de Minas Gerais e São Paulo que afetou não apenas os mencionados macacos, mas também seres humanos nas regiões em destaque. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES-SP), cerca de 53 pessoas foram infectadas pelo vírus, das quais 16 morreram no ano de 2017.
e) Incorreta. Segundo a legenda do mapa, áreas mais próximas ao litoral teriam sido afetadas somente em 2018. O vírus da gripe não influenciou na ocorrência do fenômeno observado.