No período da Guerra Fria, os conflitos geopolíticos implicavam riscos nucleares e ataques físicos a infraestruturas como estradas, redes elétricas ou gasodutos. Hoje, além dessas implicações, a Ciberguerra ou Guerra Fria Digital
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representa uma possibilidade real de interferência em sistemas informacionais nacionais, mas seu uso efetivo mantém-se apenas como uma ameaça. |
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baseia-se na capacidade integrada de sistemas computacionais espionarem governos antagônicos, com o objetivo de manipular informações de todo tipo. |
c) |
envolve o uso de softwares (malwares) e programas robôs para invadir redes sociais e computadores, mas nunca interferiu em processos eleitorais. |
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visa ao controle da informação como uma forma de poder político, mas inexistem, no mundo, cibercomandos, ou seja, a quarta força armada. |
a) Incorreta Os ataques terroristas digitais não são apenas uma ameaça, configurando um instrumento de uso efetivo por muitos países. Como exemplo da Cyberguerra atual, podemos citar o caso Wikileaks, em que a Rússia concedeu asilo politico ao cyberespião Snowden, que roubou informações secretas do sistema de segurança norte-americano. Ainda há acusação de interferência de hackers russos nas eleições americanas de 2016.
b) Correta. A espionagem de vários governos pelo mundo é diretamente ligada à capacidade de processamento de dados e dos sistemas de informática integrados na rede mundial de computadores, configurando assim a noção de "Cyberguerra" ou Guerra híbrida.
c) Incorreta O uso de programas para invadir redes sociais faz parte das estratégias da cyberguerra, porém ela é usada predominantemente para interferir em processos eleitorais, fato este visto nas últimas eleições dos EUA, em que hackers criaram fluxos de informações nas redes sociais para influenciar o resultado eleirtoral, que culminou com a eleição do presidente Trump.
d) Incorreta Há hoje em dia a conexão direta entre centros de controle de tecnologia e informação e a aplicação militar. Existem indicios, por exemplo, de que países como Rússia, Coreia do Norte e os próprios EUA possuem em sua 'inteligência' milícias cibernéticas que orquestram ataques a rivais do país. Há ainda grupos independentes de cyberterroristas que criam o caos nas redes para chamar a atenção do mundo para suas causas; podemos citar como exemplo o grupo de hakers auto intitulado "Anonimous'.