Balões de Mylar metalizados são bastante comuns em festas, sendo comercializados em lojas e parques. Ascendem na atmosfera quando preenchidos com gás hélio e só murcham definitivamente se apresentarem algum vazamento. Imagine que um cliente tenha comprado um desses balões e, após sair da loja, retorna para reclamar, dizendo: “não bastasse a noite fria que está lá fora, ainda tenho que voltar para trocar o balão com defeito”. O vendedor da loja, depois de conversar um pouco com o cliente, sugere não trocá-lo e afirma que o balão está
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como saiu da loja; garante que estará normal na casa do cliente, pois as moléculas do gás irão aumentar de tamanho, voltando ao normal num ambiente mais quente. |
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como saiu da loja; garante que não há vazamento e que o balão estará normal na casa do cliente, considerando que o gás irá se expandir num ambiente mais quente. |
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murcho; propõe enchê-lo com ar, pois o balão é menos permeável ao ar, o que garantirá que ele não irá murchar lá fora e, na casa do cliente, irá se comportar como se estivesse cheio com hélio. |
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murcho; propõe enchê-lo novamente com hélio e garante que o balão não voltará a murchar quando for retirado da loja, mantendo o formato na casa do cliente. |
Pelo enunciado, o cliente afirma que a noite esta fria, com isso, devido à redução de temperatura, houve uma contração do volume do gás dentro do balão e por isso ele murchou. Quando a temperatura aumentar, o gás irá se expandir voltando ao volume original.
Isso pode ser verificado, pois, considerando a pressão aproximadamente constante, temos que . Ou seja, o volume do gás e a temperatura são grandezas diretamente proporcionais. Assim, ao sair da loja, a temperatura do gás diminui, pois a noite está fria, consequentemente seu volume diminuirá. Ao voltar à loja, por estar mais quente, o gás volta a ter a temperatura elevada e, por consequência, seu volume volta a expandir.