Leia o texto e examine os gráficos para responder às próximas questões.
If you’re a chocoholic you may have noticed that your habit has lately become more expensive. The price of cocoa began creeping up in the second half of 2022. Since then it has doubled, reaching an all-time high in January 2024. That steep rise spells trouble for the chocolate business and sweet-toothed consumers alike.
Climate patterns are partly to blame for rising costs. Cocoa is mostly produced by small farmers in West Africa. Ghana and Ivory Coast grow about 60% of the world’s crop. Last season, in 2023, the El Niño weather pattern led to unseasonably high temperatures and rainfall that ravaged crops. Total rainfall in Ivory Coast’s cocoa-growing areas in 2023 was the highest in 20 years, according to Gro Intelligence, a data firm.
This year El Niño has brought severe drought to the cocoa farms, reducing production further. ING, a bank, estimates that this year the gap between global production and consumption will be at its widest since at least 2014. Extreme weather patterns have hit other commodities, too. Droughts in Thailand and India are affecting rice plantations. Torrential rain in Brazil, the world’s biggest sugar exporter, has affected its exports. Besides, other price pressures are specific to the cocoa industry. Swollen-shoot virus and black-pod disease — killers of cocoa trees — spread across Ghana and Ivory Coast during heavy rainfall last year. Tropical Research Services, a research company, estimates that by the end of 2023 the swollen-shoot virus had infected around 20% of Ivory Coast’s cocoa trees.
(www.economist.com, 28.02.2024. Adaptado.)
O gráfico 2, “Production, 2023, % of world output”, e o texto mostram que
a) |
a produção de cacau no Brasil despencou, mas está em recuperação. |
b) |
Gana teve produção de cacau estável em 2023 e 2024. |
c) |
a produção de arroz na Tailândia e na Índia caiu devido às fortes chuvas causadas pelo El Niño. |
d) |
cerca de 70% da produção mundial de cacau encontra-se na África. |
e) |
a produção de cacau na América do Sul equivale à da Costa do Marfim. |
Tradução do texto:
Se você é um chocólatra, deve ter notado que seu hábito se tornou mais caro ultimamente. O preço do cacau começou a subir no segundo semestre de 2022. Desde então, dobrou, atingindo um recorde histórico em janeiro de 2024. Esse aumento acentuado significa problemas para o negócio de chocolate e para os consumidores gulosos.
Os padrões climáticos são parcialmente culpados pelo aumento dos custos. O cacau é produzido principalmente por pequenos agricultores na África Ocidental. Gana e Costa do Marfim cultivam cerca de 60% da safra mundial. Na última temporada, em 2023, o padrão climático El Niño levou a temperaturas excepcionalmente altas e chuvas que devastaram as plantações. A precipitação total nas áreas de cultivo de cacau da Costa do Marfim em 2023 foi a mais alta em 20 anos, de acordo com a Gro Intelligence, uma empresa de dados.
Este ano, o El Niño trouxe uma seca severa para as fazendas de cacau, reduzindo ainda mais a produção. O banco ING estima que este ano a diferença entre a produção e o consumo global será a maior desde pelo menos 2014. Padrões climáticos extremos também atingiram outras commodities. As secas na Tailândia e na Índia estão afetando as plantações de arroz. Chuvas torrenciais no Brasil, maior exportador mundial de açúcar, afetaram suas exportações. Além disso, outras pressões de preços são específicas da indústria do cacau. O vírus do broto inchado e a doença da vagem preta - assassinos de cacaueiros - se espalharam por Gana e Costa do Marfim durante fortes chuvas no ano passado. A Tropical Research Services, uma empresa de pesquisa, estima que, até o final de 2023, o vírus do broto inchado havia infectado cerca de 20% dos cacaueiros da Costa do Marfim.
a) Incorreta. O gráfico não fornece informações sobre a tendência de recuperação da produção de cacau no Brasil. Apenas mostra que o Brasil representa em torno de 5% da produção mundial em 2023. Além disso, não há dados que comprovem uma queda seguida de recuperação.
b) Incorreta. O gráfico mostra a produção de cacau de Gana em 2023, mas não fornece dados comparativos com 2024. O texto também não menciona a estabilidade da produção de Gana, mas destaca problemas climáticos e doenças que afetam a produção de cacau na região.
c) Incorreta. A questão menciona a produção de arroz (mencionada no segundo parágrafo), mas o gráfico se refere somente à produção de cacau. Além disso, o texto menciona os efeitos do El Niño nas plantações de cacau, não em arroz.
d) Correta. Somando a produção de cacau na Costa do Marfim (em torno de 45%, de acordo com o gráfico) e em Gana (em torno de 15%, de acordo com o gráfico), temos 60% da produção mundial de cacau. Além disso, há outros países africanos, como Camarões (em torno de 7%) e Nigéria (em torno de 7%), que também contribuem. Portanto, de fato a produção de cacau na África está em torno de 70%.
e) Incorreta. A produção da Costa do Marfim é em torno de 45% de acordo com o gráfico, enquanto que a do Brasil, que está na América do Sul, é de aproximadamente 5%, o que está bem abaixo da produção da Costa do Marfim.