No dia 9 de março de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma nova versão do mapa-múndi, deixando as redes sociais em alvoroço. O motivo da surpresa é que, diferentemente dos mapas que estamos habituados a ver nos livros escolares ou até em rápidas buscas no Google, a nova versão traz o Brasil no centro do mundo.
(https://guiadoestudante.abril.com.br. Adaptado.)
Países-membros do G20
(https://atlasescolar.ibge.gov.br)
A surpresa com o mapa apresentado é explicada por ele contrariar
a) |
a convenção cartográfica, conjunto de regras que busca garantir a neutralidade de um mapa. |
b) |
o etnocentrismo, doutrina socioespacial que defende simetria entre diferentes países em um mapa-múndi. |
c) |
o eurocentrismo, visão de mundo que institui a Europa enquanto parte central e superior do mapa-múndi. |
d) |
a orientação espacial, relação que usa a latitude e a longitude para oferecer precisão na construção de um mapa. |
e) |
o regionalismo, exercício que define regiões segundo critérios sociais para a diagramação de um mapa-múndi. |
a) Incorreta. Convenção cartográfica é um conjunto de símbolos para representação cartográfica. Todo mapa contém informações e informação é poder, portanto nenhum mapa é neutro.
b) Incorreta. Etnocentrismo é um fenômeno antropológico de valorização de uma etnia em detrimento de outras e não uma doutrina socioespacial que defende simetria entre diferentes países em um mapa-múndi.
c) Correta. O mapa apresentado contraria o eurocentrismo, ou seja, a Europa no centro do mundo, tradição cartográfica que perdura desde o século XVI com os avanços cartográficos ensejados pelas Grandes Navegações e a projeção de Mercator.
d) Incorreta. O mapa-múndi em questão faz uso do sistema de coordenadas geográficas que define a latitude e a longitude e nos permite localizar qualquer ponto na superfície terrestre.
e) Incorreta. O mapa-múndi político mostra os continentes e países de acordo com a localização e não define regiões de acordo com critérios sociais.