Disponível em: www.essl.pt. Acesso em: 9 maio 2019 (adaptado).
Essa campanha se destaca pela maneira como utiliza a linguagem para conscientizar a sociedade da necessidade de se acabar com o bullyng. Tal estratégia está centrada no(a)
a) |
chamamento de diferentes atores sociais pelo uso recorente de estruturas injuntivas. |
b) |
variedade linguística caracterizadora do português europeu. |
c) |
restrição a um grupo específico de vítimas ao aprensentar marcas gráficas de identificação de gênero como "o(a)". |
d) |
combinação do significado de palavras escritas em línguas inglesa e portuguesa. |
e) |
enunciado de cunho esperançoso "passe à história" no título do cartaz. |
a) Correta. A campanha estimula diferentes atores sociais (vítimas, conhecidos das vítimas e conhecidos do agressor) a reagirem ao bullying. O chamamento desses indivíduos é feito através do uso recorrente de estruturas injuntivas ("fica calmo", "evita ficar sozinho", "denuncia o caso"...).
b) Incorreta. O uso do português europeu ocorre porque a campanha circula em Portugal, como é possível notar no endereço do site. Assim, a variedade usada é regional, o que não caracteriza uma estratégia de combate ao bullying.
c) Incorreta. A presença de "o(a)" busca atingir tanto o gênero masculino quanto o masculino, sendo, portanto, mais inclusivo.
d) Incorreta. O termo bullying/bullies, de origem inglesa, não tem adaptação na língua portuguesa. Na campanha, ele é usado para caracterizar a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa, e não para conscientizar a sociedade da necessidade de se acabar com esse tipo de atitude.
e) Incorreta. O título da campanha "Faz com que o bullying passe à história" tem o intuito de chamar a atenção do leitor para o tema, estimulando-o a fazer parte da luta contra o bullying. Essa estratégia, no entanto, não é central, uma vez que apenas busca chamar a atenção do leitor para a leitura do texto.