Fala-se aqui de uma arte criada nas ruas e para as ruas, marcadas antes de tudo pela vida cotidiana, seus conflitos e suas possibilidades, que poderiam envolver técnicas, agentes e temas que não fossem encontrados nas instituições mais tradicionais e formais.
VALVERDE, R. R. H. F. Os limites da inversão: a heterotopia do Beco do Batman. Boletim Goiano de Geografia (Online).
Goiânia, v. 37, n. 2, maio/ago. 2017 (adaptado).
A manifestação artística expressa na imagem e apresentada no texto integra um movimento contemporâneo de
a) |
regulação das relações sociais. |
b) |
apropriação dos espaços públicos. |
c) |
padronização das culturas urbanas. |
d) |
valorização dos formalismos estéticos. |
e) |
revitalização dos patrimônios históricos. |
a) Incorreta. O texto afirma que a arte criada nas ruas e para as ruas expressa justamente a fluidez da vida cotidiana, marcada por seus "conflitos e possibilidades". Ou seja, trata-se de uma proposta que distancia-se da rigidez e regulação sugerida pela alternativa.
b) Correta. Os espaço públicos são apropriados pelo movimento a partir de uma ressignificação por meio da arte e estímulo à expressão de grupos variados. A própria imagem apresentada convida o transeunte a "ver a cidade", ou seja, instiga um novo olhar sobre os espaços urbanos cotidianos.
c) Incorreta. O tipo de arte representada nos documentos é uma expressão da variedade e diversidade das culturas urbanas, indicando, portanto, o sentido contrário da padronização.
d) Incorreta. O texto menciona que a proposta desse movimento é justamente a contrária, tendo em vista que busca envolver técnicas e temas que "não fossem encontrados nas instituições mais tradicionais e formais". Ou seja, não busca a valorização dos formalismos estéticos.
e) Incorreta. O movimento contemporâneo indicado pelas imagens não se restringe à revitalização de patrimônios históricos, já que essas manifestações artísticas podem aparecer em muros, calçadas e prédios comuns, como observado na imagem.