Leia o texto para responder, em português, às questões 35 e 36.
Investigating the power of music therapy
Music’s benefits extend beyond entertainment. It can help improve cognitive function, increase the brain’s neuroplasticity, and slow cognitive decline. For people with dementia, music can evoke memories and enhance their sense of identity.
Interestingly, silence can also have a profound effect on our health. In the anechoic chamber cited in the Guinness World Records as the world’s quietest room, Beatie Wolfe, a singer, songwriter, and ambassador for Music for Dementia (a campaign calling for music to be accessible to everyone living with dementia), experienced a “sensory reset” where her nervous system calmed down, and she could hear sound in a pure way. This highlights the importance of balancing sound and silence in our lives.
However, music therapy can have potential downsides, such as triggering traumatic memories or negative responses to specific types of music. That aside, music’s power deserves further research, not least its potential effect on the progress of dementia.
(Tim Snaith. https://link.medicalnewstoday.com, 30.04.2023. Adaptado.)
a) De acordo com o segundo parágrafo, que tipo de equilíbrio faz bem à nossa saúde? No início do terceiro parágrafo, o termo “However” estabelece qual tipo de relação com o parágrafo anterior?
b) De acordo com o terceiro parágrafo, quais aspectos negativos podem ser desencadeados na terapia por meio da música? Por que deve haver mais pesquisas sobre o poder da música?
Tradução:
Investigando o poder da musicoterapia
Os benefícios da música vão além do entretenimento. Ela pode ajudar a melhorar a função cognitiva, aumentar a neuroplasticidade do cérebro e desacelerar o declínio cognitivo. Para as pessoas com demência, a música pode evocar memórias e melhorar seu senso de identidade.
Curiosamente, o silêncio também pode ter um efeito profundo na nossa saúde. Na câmara anecóica citada nos Recordes Mundiais do Guinness como a sala mais silenciosa do mundo, Beatie Wolfe, cantora, compositora e embaixadora da Música para a Demência (Music for Dementia) (uma campanha pedindo que a música seja acessível a todos que vivem com demência), experimentou um "reinício sensorial" onde seu sistema nervoso se acalmou e ela pôde ouvir o som de forma pura. Isso destaca a importância de equilibrar o som e silêncio em nossas vidas.
No entanto, a musicoterapia pode ter potenciais desvantagens, como desencadear memórias traumáticas ou respostas negativas a tipos específicos de música. Fora isso, o poder da música merece mais pesquisas, principalmente devido a seu potencial efeito sobre o progresso de demência.
(Tim Snaith. https://link.medicalnewstoday.com, 30.04.2023. Adaptado.)
Resolução:
a) De acordo com o segundo parágrafo, o equilíbrio entre som e silêncio faz bem à nossa saúde, como comprova o relato de Beatie Wolfe após sua experiência na câmara anecoica. O texto destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre a experiência auditiva proporcionada pela música e os momentos de silêncio, já que ambos desempenham papéis significativos em nosso bem-estar.
No início do terceiro parágrafo, o termo "However" ("No entanto") estabelece uma relação de contraste com o parágrafo anterior. Ele indica que, apesar dos benefícios e experiências positivas relacionadas à música e ao silêncio mencionadas anteriormente, a musicoterapia também pode apresentar potenciais desvantagens ou desafios.
b) De acordo com o terceiro parágrafo, os aspectos negativos que podem ser desencadeados na terapia por meio da música incluem a possibilidade de esta trazer à tona memórias traumáticas ou provocar respostas negativas a tipos específicos de música. Apesar desses desafios, o texto destaca que a musicoterapia merece mais pesquisas pois possui um poder significativo na melhora de doenças e condições como a demência. Portanto, mais pesquisas e o aprofundamento deste tema nos ajudariam a ampliar a compreensão dos benefícios e dos riscos associados à musicoterapia.